| 09/01/2006 09h31min
O ano de 2006 encerrou a primeira semana com variação de 0,69% na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S). Segundo a Fundação Getúlio Vargas, responsável pelo levantamento, a taxa ficou 0,23 ponto percentual acima da última apuração, de 31 de dezembro, 0,46%, fechando o ano de 2005 com alta acumulada de 4,95%.
Nesta edição, os principais destaques foram os grupos alimentação, que passou de 0,75% para 1,42%, e educação, leitura e recreação, de 0,78% para 1,19%. De acordo com a FGV, a influência conjunta destas duas classes de despesa respondeu por 70% da taxa do IPC-S.
Os alimentos que mais influenciaram para a aceleração da taxa foram: frutas (1,55% para 4,40%), hortaliças e legumes (5,47% para 7,18%), adoçantes (2,14% para 3,75%) e arroz e feijão (2,32% para 3,83%).
As demais altas aparecem nos grupos saúde e cuidados pessoais, de 0,27% para 0,53%, e transportes, de 0,60% para 0,70%, onde o álcool combustível contribuiu para a alta, com aceleração passando de 3,21% para 5,58% (2,37 pontos percentuais). A gasolina acelerou de 0,28% para 0,64%.
Apresentaram redução os itens relacionados à habitação (0,21% para 0,15%), vestuário (0,76% para 0,35%) e despesas diversas (-0,26% para –0,09%).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal tem preços colhidos nas 12 principais Capitais brasileiras. O IPC-S é composto por 450 produtos e serviços, reunidos em sete classes que refletem as despesas das famílias com renda mensal de um a 33 salários mínimos.
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