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Empresas de Blumenau envolvidas no escândalo da Sudam terão quebra de sigilo bancário e telefônico

A Polícia Federal (PF) vai pedir na segunda-feira, dia 18, a quebra de sigilo bancário e telefônico das duas empresas que atuam em Blumenau, suspeitas de fraudes na aplicação de recursos da extinta Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). As empresas Hayashi & Cia e Momento receberam cerca de R$ 4,4 milhões da Nova Holanda, empresa que teria desviado R$ 20 milhões da Sudam. As duas empresas são suspeitas de emitirem notas fiscais falsas para justificar serviços inxistentes.

Ao todo, a Nova Holanda distribuiu cerca de R$ 10 milhões para cinco empresas, duas do próprio grupo controlador do empreendimento. A Momento recebeu R$ 580 mil. A empresa é a segunda maior acionista da Nova Holanda e tem como sócio o blumenauense Lauro Luís Viana, também acionista da Agrima, empresa que pertencia a Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL). A Agrima, que já teve a quebra de sigilo bancário autorizada pela Justiça Federal de Tocantins, recebeu 43 pagamentos da Nova Holanda, que totalizam R$ 3,6 milhões.

 

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