| 12/12/2005 18h43min
O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (Petros) enviou na última sexta uma carta aos presidentes da CPI dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), da Câmara, Aldo Rebelo, e do Senado, Renan Calheiros, contestando o relatório do sub-relator da comissão, Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA). Na carta, a Petros pede apuração e responsabilização dos responsáveis pelo suposto vazamento de informações sigilosas e diz que o relatório foi divulgado de "forma açodada" (de forma apressada, precipitada).
A Petros diz que, "além de o documento se apresentar completamente desprovido de fundamento técnico, sequer buscou esclarecer previamente junto à própria fundação as operações que supostamente teriam gerado prejuízo à Petros". O fundo de pensão pede ainda cópia do documento e informações sobre o critério técnico e a metodologia adotada por ACM Neto para a elaboração do relatório.
Além da carta à CPI, a Petros enviou também cartas aos gestores de fundos
exclusivos pedindo informações
sobre as operações realizadas na Bolsa de Mercadorias e Futuro (BMF) nos últimos cinco anos e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) "com a finalidade decifrar o relatório da sub-relatoria".
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