| 30/11/2005 11h20min
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse que o aumento do salário mínimo vai ser acompanhado de outras medidas para redução do custo de vida.
– É preciso ter políticas que garantam que o consumo das classes mais pobres seja desonerado. Vamos tirar tributos de mais produtos da cesta básica, vamos tirar impostos de uma cesta de produtos da construção civil, provavelmente saco de cimento, areia, brita – explicou.
Segundo o ministro, o reajuste deve ficar entre os R$ 320 previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e os R$ 400 reivindicados pelas centrais sindicais.
– O presidente quer que seja dado o maior reajuste possível para o salário mínimo e, evidentemente, levando em consideração principalmente a situação da Previdência Social, que paga praticamente 15 milhões de trabalhadores que recebem o salário mínimo – afirmou.
Com um salário mínimo (R$ 300), de acordo com Paulo Bernardo, o trabalhador consegue atualmente comprar pouco mais de duas cestas básicas. Em média, a cesta custa hoje R$ 147.
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