| 28/11/2005 12h27min
A ocorrência de um leilão de contratos de swap reverso não impede uma queda significativa do dólar nesta segunda. Com o ingresso de recursos externos e o cenário interno favorável, a moeda norte-americana caía 1,16% às 12h13min, a R$ 2,205 na compra e R$ 2,207 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 1,13% no mesmo horário, aos 32.281 pontos. Esse patamar do Ibovespa é recorde histórico no chamado "intraday" (no decorrer do dia).
Este será o terceiro leilão de swap reverso do Banco Central desde a retomada dessas operações, que não aconteciam desde março. Mas é a primeira vez que o dólar não reage com alta ao leilão, que na prática equivale à compra de dólares futuros pelo Banco Central. Serão ofertados 10.500 contratos, equivalentes a US$ 500 milhões.
Neste início de semana, no entanto, têm mais força para derrubar o dólar os ingressos de recursos e a constatação de que a balança comercial se mantém firme, mesmo com o dólar baixo. O superávit comercial na quarta semana de novembro foi de US$ 925 milhões, levando o acumulado do mês para US$ 3,677 bilhões.
Na Bovespa, ajudam dados sobre o superávit primário recorde em outubro e a reunião para tentar colocar um fim nos desentendimentos dos ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e Dilma Rousseff, da Casa Civil.
Entre as 57 ações do Índice Bovespa, as maiores altas são de Tele Centro Oeste PN (+3,81%) e Contax ON (+3,73%). As quedas mais significativas do índice são de Ipiranga Petróleo PN (-0,52%) e Embraer ON (-0,37%).
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