| 24/11/2005 12h32min
O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou nesta manhã que não abusou de suas prerrogativas como deputado ou presidente da Câmara, não fraudou mecanismos para alterar resultados de votações nem omitiu ou mentiu em nenhum processo da Casa. Essas são as infrações previstas no documentou que criou o Conselho de Ética.
– Peço, com humildade, sem nenhum receio, a minha absolvição neste processo – afirmou o deputado, que depõe no Conselho hoje.
João Paulo argumenta que não faz sentido ele ser acusado te ter participado da compra de votos porque, além de já ser da base do governo, nunca trocou de partido. Ele confirmou, entretanto, o saque de R$ 50 mil da conta do empresário Marcos Valério no Banco Rural em Brasília. Segundo ele, o dinheiro foi usado para pagar pesquisas eleitorais em quatro cidades da região de Osasco (SP).
– Não peguei dinheiro escuso nem de origem indeterminada, mas pedi ao tesoureiro de meu partido – enfatizou o deputado.
Sobre as acusações de irregularidades nos contratos da Câmara com a empresa de publicidade SMP&B, de Marcos Valério, realizados durante sua gestão como presidente da Câmara, João Paulo disse que não há do que se defender. Ele alegou que todos os contratos foram publicados na internet e feitos pela equipe do quadro administrativo da Câmara.
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