| 17/11/2005 14h01min
A partir de amanhã ficam liberados rodeios e exposições agropecuárias no Estado de São Paulo, desde que os animais sejam do próprio Estado. Também foi liberada a entrada para abate imediato de animais (bovinos, caprinos e suínos) de cidades onde não há suspeita ou foco de febre aftosa. A proibição foi mantida para as cinco cidades de Mato Grosso do Sul, onde houve casos confirmados da doença, e para 36 cidades do Paraná onde ainda há suspeitas de febre aftosa.
O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin, que também estabeleceu regras para trânsito no Estado de animais vivos ou carne com osso. No caso de animais vivos destinados ao abate, só será possível o transporte dentro do Estado em caminhões lacrados. Também a carne com osso proveniente de Mato Grosso do Sul e Paraná deve passar por São Paulo em veículos lacrados. Será exigida certificação do Sistema de Inspeção Federal (SIF) do frigorífico de origem e do destinatário, que deverá ter selo do SIF ou do Serviço de Inspeção de São Paulo (SISP).
São Paulo liberou também a entrada de leite cru refrigerado de outros Estados, desde que a origem seja de cidades distantes 10 km dos municípios de risco de febre aftosa - os que têm casos suspeitos ou confirmados da doença nos últimos 90 dias.
Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Duarte Nogueira, na sexta passada acabou a quarentena estipulada para animais que estão no Estado e que chegaram de Mato Grosso do Sul e Paraná nos últimos 90 dias.
Para o governador Geraldo Alckmin, o mais importante agora é conseguir limitar o embargo internacional apenas aos municípios afetados por focos da febre aftosa. Ele lembrou que a carne é o segundo item mais exportado no Brasil, só perde para a soja. Do total exportado, 60% passam por São Paulo. Segundo estimativas do Instituto de Economia Agrícola, o prejuízo com o embargo à carne brasileira feito por 49 países deve ficar entre US$ 180 milhões e US$ 380 milhões até
dezembro.
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