Oktoberfest 2008 | 20/10/2008 09h28min
Vista de cima, parecia uma massa, única, movendo-se em ritmo marcado. Caminhar nos pavilhões no segundo sábado de Oktoberfest exigia paciência dos mal-humorados e energia dos festeiros. A grande maioria pertencia nitidamente ao segundo grupo. Era gente que se conhecia ali mesmo, entre um pedido de licença, um gracejo ou um convite para a dança. Até um esbarrão na fila dos tíquetes virava motivo de conversa.
A Vila Germânica calcula que 84 mil pessoas estiveram na festa sábado. O público é maior que o do primeiro sábado, quando 72 mil pessoas foram à Oktober. Apesar disso, a Vila Germânica estima que o público deste ano caia 20% em relação ao ano passado em decorrência das chuvas.
Ainda assim, milhares de chapéus de Fritz e tiaras de Fridas coloriam a multidão. Mas não eram apenas os tradicionais que faziam do empurra-empurra uma dança coletiva. Os estilos variavam, assim como os sotaques que vinham de toda a parte: Rio de Janeiro, São Paulo, Roraima, Paraná, Rio Grande do Sul. As dezenas de ônibus de turismo estacionados nas ruas em volta do Parque Vila Germânica comprovavam as origens dos festeiros.
Frio do lado de fora e calor do lado de dentro
Lá fora, o frio predominava. Dentro dos pavilhões, não tinha quem não passasse calor. Havia quem preferisse se refrescar na chuva. Outros encontravam abrigos nos pubs. Mas ninguém arredava o pé da festa enquanto o chope não acabasse. Difícil mesmo era o trânsito entre uma opção e outra. Separar-se da massa uniforme era uma tarefa difícil. Mas nada que um gole de chope e animação não fossem capazes de ultrapassar.
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