| 23/03/2011 11h57min
A Otan não terá um papel de "liderança política" da coalizão internacional na Líbia, e funcionará como uma "ferramenta de planejamento" na implantação da zona de exclusão aérea sobre o país, declarou nesta quarta-feira o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé.
— A Otan intervirá como ferramenta de planejamento e condução operacional — declarou o ministro, referindo-se à aplicação da zona de exclusão aérea prevista pela resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU.
A Aliança Atlântica "não exercerá liderança política" da coalizão, que ficará a cargo de um comitê compostos pelos ministros das Relações Exteriores dos Estados que participam da intervenção militar na Líbia e da Liga Árabe, indicou o chefe da diplomacia francesa. Na terça-feira, Juppé propôs a criação deste "grupo de contato".
O comando da operação na Líbia, liderada por Estados Unidos, França e Reino Unido, está provocando tensos debates há vários dias entre as potências ocidentais.
Na noite de terça-feira, França e Estados Unidos anunciaram um acordo sobre o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na coalizão, mas o apresentaram de formas muito diferentes.
Rebeldes líbios carregam metralhadora para combate anti-aéreo em base próxima à cidade de Ajdabyia
Foto:
Aris Messinis, AFP
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