Obama no Brasil | 18/03/2011 00h07min
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou para os líderes de França e Grã-Bretanha para coordenar a estratégia na Líbia, após a resolução do Conselho de Segurança da ONU que autorizou o uso da força para impor um cessar-fogo no país, informou a Casa Branca nesta quinta-feira.
Obama conversou com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, após o Conselho de Segurança aprovar uma zona de exclusão aérea na Líbia e autorizar "todas as medidas necessárias" para proteger áreas civis.
— Os líderes concordaram em que a Líbia deve cumprir de imediato todos os termos da resolução e que a violência contra a população deve parar.
Também resolveram "coordenar estreitamente os próximos passos e seguir trabalhando com os sócios internacionais árabes e outros para garantir a aplicação das resoluções do Conselho de Segurança — destacou a Casa Branca.
"Pode ser questão de horas"
A resolução foi adotada no momento em que Kadafi anunciava um ataque sobre Benghazi, reduto dos rebeldes, prometendo "perseguir os traidores", o que levou o ministro francês de Relações Exteriores, Alain Juppé, a advertir que não há muito tempo para intervir.
— Pode ser questão de horas — salientou.
O chanceler britânico, William Hague, disse que a resolução do Conselho de Segurança foi vital para se "evitar um maior banho de sangue" e destacou que a medida é "uma responsabilidade a qual o Reino Unido responderá agora".
O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Khaled Kaaim, afirmou que a resolução da ONU é resultado de um "complô" da comunidade internacional "guiado pela vontade de países como França, Grã-Bretanha e Estados Unidos para dividir a Líbia".
Site especial:
Rebeldes carregam armas no centro de Benghazi para possivel ataque de Kadafi
Foto:
Patrick Baz
/
AFP
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