| 01/03/2011 15h21min
A ex-secretária de Estado americana Condoleezza Rice e o ex-premiê britânico Tony Blair justificaram, depois dos atentados de 2001, a aproximação com o líder líbio, Muammar Kadafi, e o papel de Trípoli na luta contra a Al-Qaeda, segundo um documentário que será divulgado pela televisão francesa na noite desta terça-feira.
— Nossos serviços de inteligência estavam encantados em poder obter qualquer informação sobre a Al-Qaeda — explicou a ex-chefe da diplomacia americana, Rice, durante a presidência de George W. Bush.
Em Kadafi, nosso melhor inimigo, Antoine Vitkine conta a história do ditador líbio que passou de um pária, acusado de patrocinar o terrorismo internacional, a aliado do Ocidente.
— Quando os serviços secretos (líbios) ofereceram cooperar na batalha contra o terrorismo, é claro que era insólito, mas, ao mesmo tempo, sabia que o 11 de setembro tinha mudado o mundo e voltava a configurar as alianças — explica, por sua vez, Tony Blair.
O documentário também enfatiza a importância do petróleo na reconciliação dos países ocidentais com a Líbia contra a qual a ONU tinha imposto um embargo em 1992 depois dos atentados contra um voo da UTA (1989, 170 mortos) e contra um avião da PanAm sobre Lockerbie (1988, 270 mortos).
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