Eduardo Martini
Titular absoluto, só não atuou no jogo contra o São Caetano, no 2º turno, quando cumpria suspensão. A grande fama do goleiro não foi em função da segunda defesa menos vazada da Série B, mas sim por um gol anotado — o típico gol de goleiro. No dia 22 de agosto, o Leão recebeu o Paraná e Martini, após uma reposição de bola do canto direito da área, encobriu o goleiro Mauro para abrir o placar da vitória.
Paes
Dada a titularidade absoluta de Eduardo Martini, foi somente na oportunidade em que o dono da vaga cumpria suspensão que Paes começou uma partida. E a estréia, fora de casa, não foi das melhores. Ele sofreu três gols no empate com o São Caetano, pelo segundo turno da Segundona.
Turatto
Chegou ao clube apenas em setembro mas rapidamente conquistou a confiança de Silas. Estreou contra o Bahia, dia 27 de setembro, e permaneceu como titular, ora ao lado de Émerson, ora ao lado de Cássio.
Emerson
Chegou ao clube em fevereiro de 2008 e, além da função de defensor, foi contratado pela fama de goleador. Émerson fez jus às expectativas avaianas e, só na Série B, soma seis gols anotados. Na goleada por 3 a 0 sobre o Gama, em 17 de outubro, o jogador sofreu uma ruptura parcial do ligamento do tornozelo e ficou de molho no departamento médico.
Cássio e Rafael
Cássio e Rafael são gêmeos no sangue e na raça — principal característica apresentada em campo pelo Avaí. Os dois tiveram um ano de altos e baixos. Revezaram-se na titularidade no time e, às vezes, sequer ficaram no banco de reservas. Mas foram determinados e acabaram sendo premiados: na histórica partida do acesso, contra o Brasiliense, formaram a dupla de zagueiros do Leão.
Eles nasceram em Porto Alegre e começaram a carreira nas categorias de base do Grêmio, aos sete anos. Depois foram para o Juventude, em Caxias do Sul. Rafael era meia, enquanto Cássio atuava na defesa.
No Juventude, continuaram com as mesmas posições. Até que Cássio se machucou e teve de ficar fora dos gramados por algumas partidas. Então, o técnico Ivo Wortmann achou uma solução: transformou Rafael em zagueiro.
Rafael, então, trocou o Juventude pelo Avaí, em 2007. Quando o clube catarinense precisou de outro defensor, ele falou:
— Conheço um igualzinho a mim.
E Cássio foi contratado também. Em Florianópolis, além de jogarem no Avaí, costumam surfar.
Nos treinos do Leão, Rafael usa o número cinco no uniforme. Cássio, que veio depois, o 13. É com este macete que os repórteres os identificam. Nem o técnico Silas consegue diferenciá-los. O treinador os chama apenas de gêmeos.
Os dois jogadores também são unidos fora de campo. Moram no Bairro Itacorubi e vão e voltam da Ressacada juntos. No avião em que a delegação viajou a Maceió, sentaram lado a lado.
— Até no avião colocam a gente juntos — disse Cássio.
No hotel, dividiram o mesmo quarto. Um incentiva o outro, mas também serve de sombra. Quem está como titular vê o irmão fazer grandes treinos para se sobressair. Talvez por isso tenham feito um grande jogo contra o Brasiliense.
Ozéia
Ozéia estreou em junho pelo Avaí e logo se firmou na posição de titular, enquanto Cássio cumpria longa suspensão em função de um cartão vermelho no início do campeonato. No entanto, ansioso por uma experiência internacional, o zagueiro recebeu uma proposta para defender o Paços de Ferreira (POR) e não hesitou. Em agosto, deixou o Avaí, onde estava por empréstimo do Gama.
Fábio Fidélis
Apesar da posição de origem ser a zaga, Fidélis atuou nesta Série B como volante e foi improvisado na lateral. Ele começou a temporada no Ituano (SP) e, quando retornou ao Avaí, teve que suar para conquistar uma vaga. E foi na ala esquerda que o florianopolitano conseguiu se firmar quando o esquema de Silas pede mais marcação no setor.
Fabrício
Na Série B, duas lesões mantiveram o jogador afastado por longos períodos. Primeiro, após a estréia contra o Paraná, em maio, ele machucou o joelho e retornou apenas em julho, contra o Juventude. Foi no segundo turno, novamente diante do time de Caxias, no início de outubro, que o jogador desfalcou mais uma vez o Leão. Ele sentiu a panturrilha antes do embarque para a partida.
Arlindo Maracanã
Contratado em abril, Arlindo Maracanã sofreu luxação no ombro direito, no jogo contra o Santo André, em maio, e só voltou a atuar em agosto. Ele marcou o terceiro gol do Leão na vitória sobre o Criciúma no segundo turno, em outubro.
Jef Silva
Com apenas 21 anos, o jogador fez o único gol da estréia do Leão na Segundona. A intenção era cruzar para um atacante cabecear, mas o lateral acertou "sem querer" o ângulo e garantiu os três pontos para o Avaí fora de casa contra o Paraná. Jef Silva é utilizado por Silas quando o esquema é ofensivo. No início da competição, tinha dificuldades em atuar no 4-4-2, mas aos poucos se adeqüou ao sistema.
Zé Rodolpho
Participou da maioria dos jogos. O lateral-esquerdo é titular da posição em função de suas características que reúnem velocidade e também boa marcação. É utilizado tanto no 3-5-2 quanto no 4-4-2.
Michel
A chegada de Michel ao Avaí foi turbulenta. Dispensado pelo Fortaleza após ser pego em um antidoping por uso de maconha, Michel foi condenado a 120 dias de suspensão pelo Tribunal de Justiça Desportiva. Com o apoio de Silas, ele foi sendo, aos pouos, entrosado ao grupo, mas atuou em poucos jogos pela Série B.
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