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 | 26/10/2005 17h07min

Fiergs diz que industriais gaúchos estão menos confiantes

Avaliação predominante é de que a economia do País piorou no trimestre

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) gaúcho, medido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), registra no terceiro trimestre deste ano que 61% consideram que seus negócios pioraram, principalmente em função da conjuntura econômica do País. Também as suas expectativas para os próximos seis meses estão abaladas: somente 20,5% se mostram confiantes na recuperação do atual quadro.

Os dados foram divulgados nesta tarde pelo presidente da Fiergs, Paulo Tigre.

– O ICEI-RS nos apresenta uma realidade que já vínhamos sentindo. Não é difícil concluir que os fatores determinantes para o desempenho ruim do terceiro trimestre ficam com a conjuntura econômica, centrada nos juros elevados, na valorização da taxa de câmbio, na restrição de créditos de exportações e na seca – avalia ele.

Conforme as respostas obtidas pela Unidade de Estudos Econômicos da Fiergs, que aplica os questionários, o ICEI-RS aponta que no terceiro trimestre houve o menor nível para o período desde 2001, quando o índice passou a ser coletado (47,5 pontos), o que sugere a manutenção do baixo dinamismo da atividade industrial no Estado para os próximos meses.

De acordo com a metodologia (o indicador varia de 0 a 100 pontos), valores abaixo de 50 indicam que os empresários não estão confiantes quanto à evolução das condições econômicas. Nesse caso, tendem a diminuir sua produção de modo a se ajustar à demanda, com impactos negativos no emprego e nas decisões de investimento.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho é resultante de outros dois indicadores que representam as condições atuais e as perspectivas para os próximos seis meses. Para os economistas da Fiergs que tabularam os dados e analisaram seu resultado, o que mais influenciou negativamente a opinião dos entrevistados foi a percepção de deterioração nas condições atuais dos negócios, com o índice alcançando 34,9 pontos. O cenário é ruim tanto para as grandes quanto para as pequenas e médias empresas.

As perguntas foram respondidas por 121 empresários de todos os setores da matriz produtiva do Estado.


 
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