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Reajustes de preços assustam argentinos

Associações de consumidores prevêem nova onda de aumentos

Associações de consumidores argentinos estão alertando para nova onda de reajustes de preços, que incluiria produtos como carnes, laticínios, pão, ovos, cereais, azeite, frutas e verduras.

Os preços dos medicamentos, atrelados ao dólar, já subiram até 25% – caso dos remédios para tratamento do câncer. Outros subiram menos ou deverão ser reajustados nos próximos dias. A participação dos insumos importados na fabricação dos remédios chega a 30%, segundo a Caeme, que agrupa os laboratórios estrangeiros na Argentina.

Ao mesmo tempo, escasseiam alguns produtos, diante da incerteza dos comerciantes quanto ao nível de desvalorização do peso após o feriado cambial e o início da vigência do câmbio flutuante.

Empresários do setor da alimentação afirmam que o impacto da desvalorização do peso ainda não se transferiu totalmente para os preços. As razões principais são o corralito, que mantém dinheiro retido nos bancos, e a recessão.

A inflação oficial de janeiro foi de 2,3%, o que levou algumas associações de consumidores a suspeitarem de que o governo estaria maquiando o índice, já que os aumentos seriam bem superiores.

 
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