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 | 03/10/2005 18h09min

Oficial admite que PM de Sapiranga pode ter sido imprudente

Tenente-coronel afirmou que cassetete não deveria ter sido usado no pescoço

O tenente-coronel José Paulo da Silva e Silva, de Sapiranga, admitiu hoje em entrevista à Rádio Gaúcha que o policial militar (PM) que rendeu o Jair Antônio da Costa colocando o cassetete no pescoço do sindicalista. Costa morreu após confronto com a Brigada Militar em Sapiranga na última sexta, e a necropsia apontou morte por asfixia mecânica.

Segundo Silva, a orientação da Brigada em casos de confronto é usar o cassetete nas pernas e braços, nunca no pescoço. O tenente-coronel ressaltou, no entanto, que somente o inquérito militar irá mostrar se houve ou não imprudência na ação.

Cinco policiais envolvidos no caso foram suspensos da corporação. No total, devem ser ouvidas 30 testemunhas, tanto no inquérito civil quanto no militar. Hoje, cinco pessoas depuseram na Polícia Civil e teriam confirmado a truculência dos policiais. Dois dos brigadianos envovildos estão depondo desde o início da tarde.

FERNANDO ZANUZO
 
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