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 | 08/04/2005 21h20min

Jucá deve apresentar defesa no início da próxima semana

Aldo Rebelo voltou a defender o ministro da Previdência

O ministro da Previdência, Romero Jucá, deve apresentar sua defesa à Procuradoria Geral da República no início da próxima semana. Os advogados de Jucá, segundo a assessoria do ministério, vão concluir a chamada "juntada dos autos" até domingo. Romero Jucá é acusado de participar de operações irregulares envolvendo recursos públicos.

O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, voltou a defender o ministro da Previdência com relação a denúncias de que teria dado garantias inexistentes para empréstimos no Banco da Amazônia. Segundo Aldo Rebelo, Romero Jucá ressaltou que está à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público.

De acordo com o assessor do ministro Jucá, Alexandre Jardim, parte dos documentos está em Roraima, o que atrasou a finalização do processo.

– As provas vêm de avião para Brasília. Mas existe apenas um vôo diário que faz esta rota. A dificuldade do transporte atrasou a conclusão – disse.

Segundo ele, o Procurador Geral da República, Cláudio Fonteles, estabeleceu um prazo de 20 dias para a apresentação da defesa. A data limite é o dia 18 deste mês.

O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social, Marcelo Oliveira, afirma que as denúncias sobre Jucá não devem prejudicar o atendimento nos postos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

– É um exagero dizer que os trabalhadores da Previdência vão parar porque estão estupefatos com as notícias veiculadas – diz.

– O Palácio do Planalto nomeou o Jucá e ele tem que ter respaldo para cumprir sua missão: trabalhar pela melhoria do atendimento e pelo fim da sonegação e fraudes – declarou.

As denúncias afirmam que Jucá teria oferecido ao Banco da Amazônia (Basa) fazendas inexistentes no Amazonas como garantia de empréstimo feito pelo banco à empresa Frangonorte em 1996 – da qual Jucá foi sócio entre 1994 e o final de 1996. O ministro afirma que já havia deixado a Frangonorte no momento em que o empréstimo foi realizado. Segundo Jucá, a empresa pertencia ao empresário Luiz Carlos Fernandes de Oliveira no momento em que as fazendas foram oferecidas como garantia do empréstimo. O ministro move ação contra o banco que, segundo ele, foi omisso na alteração dos dados. O banco e o Ministério Público Federal investigam o caso.

As informações são da Agência Brasil.


 
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