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 | 06/04/2005 18h20min

Presidente do Incra aprova assentamentos visitados na Bahia

Hackbart elogiou estímulo à agroecologia

O Presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart, afirmou nesta semana que a forma como a Superintendência Regional da Bahia vem se reestruturando é exemplar, sobretudo por estimular a agroecologia.

– A Bahia tem se destacado com o número de vistorias realizadas e de decretos de interesse social, desde o início do Governo Lula – salientou.

Hackbart visitou pela primeira vez assentamentos na Bahia e inaugurou um biodigestor no assentamento Cascata na sexta, dia 1º de abril, em Aurelino Leal, na região Sul do Estado.

– O assentamento Cascata é a prova de que dá certo redistribuir terra e renda através da reforma agrária – pondera, referindo-se também ao biodigestor, que torna o assentamento totalmente ecológico. O equipamento é uma tecnologia que, através da fermentação do esterco de gado, produz gás e biofertilizante líquido. Com isso o assentamento baiano deixa de queimar lenha da Mata Atlântica para consumir biogás como combustível no secador do cacau e utilizar o fertilizante residual em suas plantações.

O Cascata produz cacau com selo de qualidade do IBD (Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural), por produzi-lo sem a utilização de agrotóxico, o que garantiu a colheita de quatro mil arrobas no ano passado e a exportação para a Suíça. Quando desapropriada, em 1999, a lavoura estava praticamente destruída pela doença da vassoura-de-bruxa.

Recebido com alegria pelos assentados, Hackbart destacou a importância dos assentamentos já estarem atentos para a questão ambiental. Também ouviu a pauta da proposta de desenvolvimento integrado apresentada pelo Movimento Social Jupara (MSJ). Nela consta alternativas para a produção de alimentos biologicamente saudáveis, agroindustrializados e certificados com uso de energia renovável para assentamentos do Incra-Ba. 

De acordo com o Coordenador do Movimento, Luiz Carlos Souto, a agroindústria de polpas, geléias, doces e biochocolate aumentaria o valor agregado das frutas (cajá, jaca, jenipapo, graviola, goiaba e banana, entre outras) e do cacau produzidos nos assentamentos Cascata, Cruzeiro do Sul, Cachoeira Bonita, São Bento e Fortaleza, membros do MSJ.

As informações são do Incra.


 
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