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 | 28/09/2004 22h27min

Alvinegro empata por 3 a 3 com o Cruzeiro no Mineirão

Time catarinense teve um pênalti não marcado no segundo tempo

Em uma partida emocionante, o Figueirense arrancou o empate por 3 a 3 com o Cruzeiro nesta terça, dia 28, no Mineirão, em Belo Horizonte. Depois de estar perdendo por 2 a 0, o time catarinense reagiu e igualou o placar no Estádio Mineirão, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Furacão ainda teve um pênalti que não foi anotado aos 43 do segundo tempo. Rodriguinho foi derrubado na área pelo goleiro Artur e o árbitro Edílson Pereira de Carvalho não deu nada. Até os poucos torcedores do Cruzeiro presentes no Mineirão reclamaram da marcação e começaram a gritar "ladrão".

A Raposa abriu o placar em Belo Horizonte com Sandro, aos 16 minutos de jogo. Marcelo Batatais ampliou aos 34. Antes do intervalo, o alvinegro diminuiu com Galeano, que balançou a rede aos 38 minutos.

Na etapa final, Romualdo empatou aos 17 minutos, mas Marco Aurélio voltou a colocar o Cruzeiro na frente aos 22. Dois minutos depois, Marlon marcou para o Figueirense e decretou o placar de 3 a 3 no Mineirão.

Com o resultado, o Figueirense somou 45 pontos e está na 12ª colocação. Já a Raposa, com 43, ocupa o 13º lugar.

O alvinegro retorna a campo neste sábado, quando recebe o Flamengo, às 16h, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Já o time mineiro recebe a Ponte Preta, no mesmo dia, às 18h.

A partida desta terça começou melhor para o Cruzeiro, que teve uma chance de abrir o placar logo aos dois minutos de partida. Jussiê invadiu a área com tranqüilidade pela esquerda e chutou em Édson Bastos. Depois, aos oito, Sorín subiu sozinho na área do Figueira e testou para o chão com perigo.

Aos 11, o alvinegro chutou pela primeira vez contra o gol do Cruzeiro. Romualdo bateu de fora e Artur deve que dar um toquinho para a bola sair por cima da rede. 

A marcação do time catarinense, no entanto, continou falhando. Aos 15, Jussiê tocou na área para Fred, que bateu fraco.

O gol da Raposa era questão de tempo. Um minuto depois, Sandro driblou Cléber e marcou um golaço, quase sem ângulo pelo lado direito.

Aos 34 minutos, veio o segundo gol do time da casa. Sorín bateu falta da lateral esquerda, Marcelo Batatais subiu sozinho na pequena área e mandou de cabeça.

Quatro minutos depois, o Figueira descontou em um lance semelhante. Após cobrança de escanteio da esquerda, Galeano, livre, testou para dentro da rede: 2 a 1.

Depois do intervalo o Furacão melhorou consideravelmente em campo e não parou de pressionar o Cruzeiro. Aos 14, Galeano recebeu um passe açucarado de Fernandes na área e perdeu a chance.

O empate catarinense veio aos 17. Após boa jogada de André Santos e confusão na área do Cruzeiro, Romualdo ficou com a sobra na área e fuzilou: 2 a 2.

Sem perder tempo, a Raposa voltou a marcar aos 22. Marco Aurélio, que tinha acabado de entrar em campo, recebeu na entrada da área, avançou com liberdade e chutou da marca do pênatli, macando o terceiro do time da casa.

A felicidade da equipe mineira não durou muito. Aos 24, Paulo Sérgio cobrou falta da direita, a bola passou por todo mundo e sobrou para Marlon, que empurrou para dentro: 3 a 3.

Porém, o lance mais polêmico do jogo ainda estava por vir. Aos 43 minutos, o jovem atacante Rodriguinho, que veio do time B, avançou sozinho pela esquerda e foi derrubado na área pelo goleiro Artur. O árbitro entendeu que o jogador simulou a penalidade e mostrou o cartão amarelo.

– Foi um lance de penalidade bem na frente dele (do árbitro). O goleiro foi na minha perna, depois eu escutei o apito e achei que era pênalti. Mas ele deu falta e mostrou o cartão amarelo para mim – relatou Rodrguinho, ex-Tubarão, de apenas 21 anos.

ANA LETÍCIA DA ROSA
 
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