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Congresso Nacional define na próxima semana prioridades das votações

Governo quer tentar esvaziar pauta no Senado e na Câmara até o dia 9

O Congresso Nacional vai bater martelo só na semana que vem sobre as matérias que entrarão na agenda do chamado esforço concentrado, que começa na segunda, dia 5. A intenção do governo é aprovar até o dia 9 de julho os assuntos da agenda econômica como as leis de falência, de biossegurança, da inovação tecnológica, das agências reguladoras e as parcerias público-privadas, além de uma série de outros temas.

A tarefa não deve ser fácil, especialmente no Senado, onde as posições do governo não são consenso. De acordo com a líder do PT Ideli Salvati, a disputa política em torno da PEC da reeleição das mesas da Câmara e do Senado ainda perturba os acordos no parlamento.

– Quando o senador Renan Calheiros, por exemplo, fez toda a sua fala, a sua contundência contrária a construirmos um calendários de esforço concentrado, estava pairando aquele fantasma conseguir, no caso de uma protelação da votação da LDO, trazer de volta à cena por um passe de mágica a emenda da reeleição.

Na Câmara já haveria consenso para aprovar a lista elaborada pelo governo antes da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias que dá início ao recesso. O impasse recai sobre a PEC paralela da Previdência, que está no pacote, mas o próprio relator, José Pimentel, admite que mais uma vez ela poderá ter a votação adiada. O presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha, é cauteloso sobre a possibilidade de limpar a pauta durante o esforço concentrado.

– Nós estamos convocando todos os deputados, e acho que virão para Brasília em quorum alto, e nós vamos conseguir votar muitas coisas. Vamos tentar limpar a pauta.

Há ainda quem acredite que o trabalho no começo de julho possa realimentar a convocação extraordinária do congresso. O petista Chico Alencar, pertencente à ala rebelde do partido, não entende o motivo do esforço concentrado.

– Eu temo que o trabalho em julho vá começar a obter pressão para que haja convocação extraordinária ainda em julho, a fim de que os deputados e senadores ganhem R$ 25 mil a mais. Seria um escândalo.

Nesta segunda o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, vai se reunir com os líderes no Senado. O governo sabe que tem dificuldades para aprovar com velocidade as parcerias público-privadas e a lei dos transgênicos, matérias consideradas de alta prioridade pelo governo Lula.  

Com informações da Rádio Gaúcha.

 
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