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 | 25/05/2004 10h17min

Desemprego na Região Metropolitana sobe para 10,7% em abril

Taxa de desocupação nacional foi de 13,1%, a maior desde 2001

A taxa de desocupação em Porto Alegre passou de 9,6% em março para 10,7% em abril de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgada nesta terça, dia 25. Na média nacional o índice atingiu 13,1%, resultado considerado estável pelo IBGE na comparação com março (12,8%), mas o maior desde o início da pesquisa, em 2001. Na comparação com o mesmo período do ano passado o desemprego teve acréscimo de 0,7 ponto percentual (12,4%). O rendimento médio real caiu tanto em relação a março de 2004 (-0,9%), quanto em relação a abril de 2003 (-3,5%).

Na análise regional, em relação a março de 2004 houve significativo aumento da taxa de desocupação em três regiões: além de Porto Alegre, contribuíram para o resultado nacional Recife (que passou de 12,6% para 14,3%) e Rio de Janeiro (de 9,8% para 10,7%). Já Salvador (de 17,1% para 16,6%), Belo Horizonte (de 12,1% para 11,4%) e São Paulo (de 14,6% para 14,5%) mantiveram-se estáveis. No confronto com abril de 2003, apenas a Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentou variação significativa (de 9,2% para 10,7%).

Segundo a pesquisa, em abril havia 2,8 milhões de pessoas procurando trabalho nas seis regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa. Em relação a março o número de desocupados manteve-se estável (acréscimo de 3,2%), mas na comparação com abril de 2003 o aumento foi de aproximadamente 8,5%, ou seja, 220 mil pessoas. Apresentaram aumento no número de pessoas desocupadas Recife (17,6%), Rio de Janeiro (10,4%) e Porto Alegre (13,9%), mas no confronto anual o índice se mantém estável.

A maior parcela no contingente de desocupados continuou sendo de mulheres: representavam 52,9% em abril de 2002, 54,4% em abril de 2003 e 56,3% em abril de 2004. Entre os desocupados 20% estavam em busca de seu primeiro trabalho e 26,3% eram responsáveis pela família.

Quanto ao tempo de procura, 18% estavam na busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 47,5%, por um período superior a 31 dias e inferior a 6 meses; 7,4%, por um período de 7 meses a 11 meses; e 27% por um período de pelo menos 1 ano.

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, no total das seis regiões metropolitanas, ficou em R$ 868,50 em abril, o equivalente a 3,5 salários mínimos. Em comparação com o rendimento de março, este indicador apresentou queda (-0,9%).

O rendimento médio real habitualmente recebido pelos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou em R$ 906,70, apresentando queda de 0,8% na comparação mensal. Já o recebido pelos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, estimado em R$ 542,30, também apresentou queda de 0,8% frente a março de 2004. Não foi diferente a situação do rendimento médio real recebido pelos trabalhadores por conta própria (R$ 704,70), que mostrou queda de 0,7% na comparação com março de 2004.

Na comparação de abril de 2004 com abril de 2003, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas no total das seis áreas caiu 3,5%. Na análise regional, houve perda real no rendimento médio real habitualmente recebido de Recife (-7,1%), Belo Horizonte (-1,3%) e São Paulo (-7,7%), enquanto Salvador (4,8%), Rio de Janeiro (1,9%) e Porto Alegre (1,9%) apresentaram ganho real.

 
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