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Ibope indica recuperação da popularidade do presidente

Avaliação positiva subiu de 27% para 34% e negativa caiu de 24% para 18%

Uma pesquisa sobre a imagem do governo realizada pelo Ibope, por telefone, entre 7 e 10 de maio, mostra uma recuperação de popularidade do presidente Lula. Comparando-a aos resultados da última pesquisa do instituto, realizada em 27 de abril, a consulta mostra que a avaliação das pessoas que consideram o governo Lula ótimo ou bom subiu de 27% para 34% e a avaliação negativa caiu de 24% para 18%.

Segundo o Ibope, a confiança no presidente passou de 55% para 62%. A pesquisa foi divulgada na tarde desta quinta, dia 13, aos jornalistas pelo líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). Não foram revelados o público-alvo, nem a abrangência da consulta.

A pesquisa revela que a aprovação ao modo como Lula governa o país subiu de 48% para 57%. Nas entrevistas por telefone, o Ibope também fez uma comparação do desempenho do governo Lula com o governo Fernando Henrique Cardoso. O índice dos que acham que o atual governo está melhor ou muito melhor subiu, em relação à pesquisa anterior, de 40% para 52%. A avaliação de que está pior ou muito pior caiu de 26% para 20%.

O Ibope também pediu a opinião dos entrevistados sobre o funcionamento das casas de bingos no país. Pela pesquisa, as pessoas estão divididas: 47% da população acha que o governo deve lutar para manter os bingos fechados e 47% consideram que o governo deve deixar os bingos voltarem a funcionar.

Ao comentar a pesquisa, o senador Aloizio Mercadante afirmou que os números, tanto do Ibope quanto do Instituto Sensus, mostram uma evolução na popularidade do presidente e do governo. Mercadante acredita que, com os indicadores econômicos positivos que começam a aparecer e a votação de projetos importantes que tramitam no Congresso, a recuperação da popularidade do governo poderá ser consolidada.

Já o líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), considera que a pesquisa do Instituto Sensus, também divulgada hoje, não reflete o impacto do reajuste do salário mínimo de R$ 240 para R$ 260, apesar de ter sido feita depois do anúncio.

– O efeito do salário mínimo só vai ocorrer quando o trabalhador receber o primeiro salário reajustado. O anúncio em si não produz efeito nenhum – disse Agripino.

Com informações da Agência Brasil


 
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