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 | 04/04/2001 12h50min

Estudo do IBGE revela bons indicadores sociais no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul apresenta bons indicadores sociais segundo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (04/04). A Síntese dos Indicadores Sociais, uma radiografia do país na década de 90, aponta que as mulheres gaúchas têm a mais alta expectativa de vida do Brasil, vivendo em média 75 anos. As gaúchas também têm a maior participação no mercado de trabalho – 57% delas trabalham fora de casa. Em 1992, esse número era de 59,5%. No Brasil, em 1992, 47,2% da população feminina trabalhava. Em 1999, o índice passou para 49%. Segundo o levantamento, 23,9% dos jovens gaúchos estão na faculdade e 22% fazem dupla jornada, ou seja, trabalham e estudam. No entanto, 18% dos gaúchos ficam menos de quatro anos na escola. A taxa de mortalidade infantil no Estado também é a mais baixa do país. O índice passou de 21,8 para cada mil crianças nascidas vivas em 1992 para 18,4 em 1999. No Brasil, a mortalidade infantil caiu de 43 em 1992 para 34,6 em 1999. As Regiões Metropolitanas de Porto Alegre (13,5%) e Rio de Janeiro (11,3%) apresentaram as maiores proporções de pessoas vivendo sozinhas. A redução do tamanho da família pode ser explicada, sobretudo, pela acentuada queda na taxa de fecundidade nas últimas três décadas, de 5,8 filhos, em 1970, chega a 1999 com 2,3 filhos. Fatores como a mudança de valores culturais do brasileiro e o ingresso maciço de mulheres no mercado de trabalho também influenciaram a redução da família ao núcleo conjugal com filhos. Os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina contam com mais de 70% de sua população de empregados, com carteira de trabalho. Em 1999, 72,6% de empregados possuíam carteira asinada no Estado contra 75,1% em 1992. No Brasil, esse índice foi de 51,3% em 1999 contra 54% em 1992. Os índices compilados na Síntese de Indicadores Sociais 2000 são, na maior parte, oriundos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE desde 1967. As comparações são estabelecidas com base nos anos de 1992 – o primeiro ano da década após o Censo 1991 – e 1999 – o último antes do Censo 2000. Foram visitados 115,6 mil domicílios em todo o país, 10,2 mil dos quais, gaúchos. Os dados, armazenados em uma publicação de 368 páginas e em um CD ROM – à venda nas sedes regionais do instituto –, contêm avaliações breves, tabelas, gráficos e cartogramas sobre oito temas: aspectos demográficos (o mais defasado, diante da divulgação do Censo 2000, em dezembro passado), saúde, educação, trabalho e rendimento, família, crianças e adolescentes, idosos e desigualdades raciais.

Arquivo / ZH


Foto:  Arquivo  /  ZH


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