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Bancos italianos são penalizados por envolvimento com Parmalat

Ações dos bancos caíram novamente nesta segunda, devido a empréstimos

As ações dos bancos italianos caíram novamente nesta segunda, dia 12, por causa dos empréstimos concedidos à Parmalat e de negócios com os principais executivos do grupo alimentício italiano. O banco com maior exposição à Parmalat é o Capitalia.

O fundador da Parmalat, Calisto Tanzi, já fez parte do conselho de administração do Capitalia. O chairman do banco, Cesare Geronzi, também está sob investigação por causa da falência da Cirio, grupo que controla no Brasil a Bombril. De acordo com jornais, Geronzi e o presidente do banco Intesa, Corrado Passera, podem ser chamados para interrogatório esta semana.

O fundador da Parmalat e o ex-diretor financeiro Fausto Tonna teriam dito aos promotores que o chairman do Capitalia pressionou Tanzi a gastar 330 milhões de euros para comprar em 1999 uma empresa de leite pertencente à Cirio, a quem o banco também havia concedido empréstimos.

O Capitalia reagiu, divulgando nesta segunda, dia 12,  um comunicado em que afirma ter documentos que provam que o banco agiu corretamente no episódio. A instituição comprometeu-se a pagar 60 milhões de euros aos clientes que compraram títulos da Parmalat, Cirio e de outras empresas que entraram em concordata ou falência.

O Capitalia tem 393 milhões de euros de exposição à Parmalat e fez 130 milhões de euros em provisões. O Intesa vai fazer baixas contábeis para cobrir entre 50% e 60% dos 360 milhões de euros que tem de exposição à Parmalat, segundo uma fonte do mercado.

Com informações da Agência Reuters.

 
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