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 | 18/11/2003 10h54min

Emprego registra alta de 0,8% em setembro

Folha de pagamento se mantém em queda de 0,6%

O emprego industrial em setembro registrou alta nacional de 0,8% em relação a agosto, quando havia sido verificado um crescimento de 0,1% no nível de emprego na indústria brasileira. Em relação a setembro de 2002, o indicador ainda é negativo em 1%, e no acumulado dos últimos 12 meses, o emprego registra queda de 0,3%. As informações foram divulgadas nesta terça, dia 18, na Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

No Rio Grande do Sul, o ramo de maior impacto negativo na média nacional foi a indústria de calçados e couro, onde houve queda de 4,3% no número de empregados assalariados. Ainda assim, o Estado apresentou índice geral positivo de contratações graças ao desempenho de outros setores, principalmente alimentação e bebidas. Outros setores que apresentaram queda no país foram vestuário e de produtos de metal.

No terceiro trimestre deste ano, as indústrias que reduziram mais intensamente a mão-de-obra foram as do Espírito Santo (-8,1%), Ceará (-6,3%) e Rio de Janeiro (-4,6%). Já os aumentos mais expressivos no emprego ocorreram na região Norte e Centro-Oeste (4%), no Paraná (2,7%) e em Santa Catarina (1,6%).

Em setembro, o indicador do número total de horas pagas na indústria nacional assinalou uma expansão de 1,9% em relação ao mês anterior, interrompendo o quadro de redução que vinha se efetivando nos últimos quatro meses. Essa taxa é a mais elevada neste tipo de comparação desde abril de 2001.

Nas comparações para períodos mais longos os índices permanecem negativos. Em relação a setembro de 2002, as contratações exibem recuo de 0,9%, mantendo-se, também, em situação de redução a comparação com o terceiro trimestre de 2002 (-1,2%), o acumulado no ano (-0,8%) e o acumulado nos últimos 12 meses (-0,6%).

Embora emprego e horas pagas tenha apresentado crescimento, a folha de pagamento se manteve em queda de 0,6% entre agosto e setembro. Nos demais indicadores, os salários da indústria brasileira permanecem mostrando perda real: -4,8% em relação a setembro de 2002, -5,9% no acumulado do ano e -5,1% nos últimos 12 meses.

 
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