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Gás natural deve ter participação de 21% na matriz energética em sete anos

Aumento será decorrente da ampliação da estimativa de reservas na bacia de Santos

A participação do gás natural na matriz energética do país deve passar dos menos de 10% atuais para 21% em seis ou sete anos, em decorrência da ampliação da estimativa de reservas na bacia de Santos pela Petrobras.

Falando a jornalistas nesta sexta, dia 5, a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afirmou que o salto para 21% é para que seja proporcional às reservas de gás. Novos testes feitos pela Petrobras na bacia de Santos revelaram uma reserva de gás que triplica o potencial do Brasil. Segundo a Petrobras, as reservas no local chegam a 419 bilhões de metros cúbicos, contra estimativa anterior de 70 bilhões de metros cúbicos.

Os comentários de Dilma sobre o aumento do uso do gás natural no país contrariam informações do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. No final de agosto, antes da divulgação da revisão das reservas da Petrobras, Tolmasquim havia dito que o governo iria revisar para baixo a meta de elevar a participação do gás na matriz energética por falta de mercado.

Sobre os contratos de gás natural que estão sendo renegociados com a Bolívia, a ministra acredita que o anúncio da Petrobras dá um novo tom ao diálogo. O uso comercial do gás na bacia de Santos pode acontecer dentro de quatro a oito anos. Ainda há análises a serem feitas, além da construção da estrutura física de gasodutos.

Dilma contestou informações de que o país estaria agora com reservas de gás equivalentes às da Bolívia. Com a descoberta, a reserva brasileira "passa a 741,6 bilhões de metros cúbicos (...) Eleva nossas reservas para 56% das reservas bolivianas".

Com informações da agência Reuters.


 
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