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Lula e ministros definem estratégias e avaliam aprovação da proposta

Destaques serão apreciados na tarde desta quarta-feira

Depois de conseguir a aprovação da reforma da Previdência, ocorrida na madrugada desta quarta-feira, dia 6, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu avaliar a vitória obtida pelo Executivo e definir estratégias para a próxima sessão na Câmara Federal. No final da manhã, os ministros Antonio Palocci (Fazenda), José Dirceu (Casa Civil), Guido Mantega (Planejamento) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência) se reuniram com Lula no Palácio da Alvorada para acertar as estratégias para a votação dos destaques feitos ao texto original. Outra alternativa esperada será adiar a votação.

A intenção do Executivo federal é retirar da pauta os 13 destaques que serão apreciados a partir das 14h. Entre eles, os que tratam de temas importantes, como a taxação dos servidores inativos e o subteto do Judiciário nos estados. Ainda devem ser votados cinco emenda aglutinativas.

O presidente do PT, José Genoino, declarou que o governo conseguiu uma vitória política muito importante.

– O governo e a bancada do governo em parte cederam, aceitando a proposta de 85,75%. Espero que integrantes do Poder Judiciário façam também concessões, já que todos estão fazendo. Afinal de contas, o Judiciário não está acima dos outros. Não podem reclamar se não conseguirem o subteto de 90%. E a República, como é que fica? - questionou.

A emenda da reforma da Previdência foi aprovada na madrugada desta quarta por 358 votos a favor, 126 contra e 9 abstenções. A emenda aglutinativa do relator José Pimentel (PT-CE) inclui diversas alterações, entre elas: o subteto para os juízes nos estados fica em 85,5% do que recebem os ministros do Supremo Tribunal Federal; os servidores inativos que recebem até R$ 1,2 mil ficam isentos da contribuição previdenciária; as pensões passam a ser integrais até o valor de R$ 2,4 mil, com redutor de 50% no que exceder este valor e; por fim, os fundos de pensão complementares serão fechados, públicos e por contribuição definida.

Com informações da Agência Brasil.

 
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