Comandante do único representante de Santa Catarina na Série A do Brasileirão, o técnico Silas lamentou a o rebaixamento do maior rival do Avaí para a Segundona. O treiandor azurra disse que a queda do Figueirense não é bom para o futebol catarinense.

— Nós somos profissionais e eu não vejo como uma coisa boa. O Pintado (técnico do Figueira) está lá e é meu amigo. Para o estado é péssimo. Tanto o Figueirense na Segunda, quanto o Criciúma na Terceira. Ter só um clube representado Santa Catarina na elite não é bom — avaliou.

Já o Leão da Ilha tem no ânimo do seu treinador a chance de mostrar que o acesso não foi por acaso. Durante sua participação no V Footecon, fórum sobre futebol realizado nessa semana no Rio, Silas fez questão de dizer que o Avaí vai dar trabalho. Para isso, está cumprindo um rigoroso planejamento.

— A idéia é não errar nas contratações e saber que o nosso grande desafio é o ano de 2009. Mas também não é bicho de sete cabeças. Temos que trabalhar como foi neste ano. Acho que o mais difícil não é contratar um elenco caro, mas fazer o atleta entender a função dele dentro de um grupo e dentro de um time. E isso a gente conseguiu em 2008. O que deu certo a gente vai continuar implementando. Estamos trabalhando para o campeonato local, e a base está sendo mantida. Dos campeonatos estaduais a gente vai tirar alguns atletas para compor o nosso grupo — afirmou.

Na Segundona, o Avaí foi o único time a não perder em casa. E é essa força domiciliar que o técnico pretende usar para dificultar a vida dos visitantes.

— Você conseguir transformar o seu estádio num caldeirão, assim como o Sport conseguiu fazer na Ilha do Retiro para conquistar a Copa do Brasil, é o primeiro passo. Fizemos isso na Série B. O torcedor teve muita participação na nossa campanha — destacou.

As informações são do Globoesporte.com.