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 | 12/11/2002 13h02min

Rigotto se diz surpreso com valor da dívida reivindicado pelas prefeituras

O governador eleito Germano Rigotto ficou surpreso com os valores das dívidas reivindicados pelas prefeituras gaúchas durante encontro extraordinário da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) na manhã desta terça, dia 12, na Assembléia Legislativa. Ele disse que vai levar os números para a equipe de transição a fim de serem confrontados com os apresentados pelo atual governo.

A entidade informou que o próximo governador herdará um débito de R$ 526,91 milhões do Estado com as prefeituras. O cálculo é um dos 10 itens da pauta de reivindicações que a Famurs entregou a Rigotto, durante o encontro que reuniu 410 prefeitos .

Segundo o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, a herança para 2003 engloba os R$ 55 milhões já negociados no acerto de contas firmado com o governo do Estado em agosto de 2002.

Pelo levantamento da Famurs, a dívida tem a seguinte composição: além de R$ 276,91 milhões em atrasos no repasse de verbas paras as áreas de saúde, educação e assistência social, o Estado também deveria R$ 250 milhões referentes ao Fundo de Investimentos do Programa Integrado de Melhorias Sociais (Fundopimes).

Para Rigotto, o número assusta. Ele não esperava receber o Estado com um volume tão grande de recursos não negociados com as prefeituras, mas assegurou que o veredicto sobre a situação financeira só será emitido pela equipe de transição depois de analisadas todas as informações encaminhadas pelo atual governo.

– Vamos checar todas as informações, inclusive as que a Famurs nos passou. Não quero falar antes de ter este conjunto de informações. É importante que a transição seja transparente, mas não vamos encobrir a realidade – afirmou Rigotto.

O secretário especial do Interior, Dirceu Lopes, determinou que os representantes do governo no Comitê de Acerto de Contas refaçam os cálculos para esclarecer a contabilidade dos municípios que, segundo ele, estaria embaçada pela supervalorização de débitos e pelo equívoco de considerar como dívidas pagamentos de 2003 que sequer venceram.

Antonio Pacheco  / ZH

Rigotto herdará um débito de R$ 526 milhões do Estado com as prefeituras
Foto:  Antonio Pacheco  /  ZH


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