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 | 19/01/2007 14h24min

Brasil faz balanço otimista do Mercosul

Paraguai assumirá a Presidência do bloco a partir desta cúpula

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, fez hoje um balanço otimista do Mercosul após os seis meses em que o Brasil exerceu a Presidência rotativa do bloco e avaliou a incorporação da sociedade civil nas discussões. Amorim foi o primeiro a falar na reunião de chefes de Estado e resumiu os últimos seis meses em que Brasil presidiu o bloco. O Paraguai assumirá a Presidência do Mercosul na cúpula que está sendo realizada no Rio de Janeiro.

O ministro destacou a criação do Parlamento do bloco, instaurado em dezembro em Brasília e que, a partir de março, terá sua sede permanente em Montevidéu. Amorim também comentou a realização das primeiras cúpulas do chamado Mercosul Social.

Além disso, Amorim enfatizou a importância da implementação do Fundo de Convergência Estrutural (Focem). Na reunião do Rio de Janeiro, foi aprovado o financiamento dos primeiros projetos apresentados por Paraguai e Uruguai, as economias mais frágeis do bloco.

– O Mercosul que estamos fazendo não é mais o dos Governos e dos empresários, mas é o de todo o povo – disse.

O ministro também destacou o início do processo de adesão da Venezuela como membro pleno do bloco criado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, e o passo dado pela Bolívia, que na cúpula do Rio de Janeiro apresentou formalmente seu pedido de incorporação ao Mercosul.

Segundo Amorim, "tudo isso é testemunho de como o Mercosul é forte e representa uma realidade política que não pode ser ignorada pelo mundo".

Em relação aos problemas comerciais que ainda persistem no bloco, Amorim disse que continuam os esforços para superá-los, com uma manifesta preocupação com as assimetrias criticadas pelos membros menores.

Como exemplo "simbólico" da vontade política de superar os problemas, Amorim exemplificou que, na mesa em que estavam os chefes de Estado, foi servida água mineral uruguaia que, por alguns empecilhos comerciais, não podia entrar no Brasil.

– É um exemplo simbólico, mas demonstra que a discussão começa a dar frutos – afirmou Amorim.

AGÊNCIA EFE
 
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