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 | 15/01/2007 12h17min

Mudanças climáticas dominarão o Fórum Econômico Mundial

Autoridades mundiais se reunem na cidade suíça de 24 a 28 de janeiro

O aquecimento global já apareceu como um problema no passado, mas deve ser amplamente discutido na conferência de 2007, que contará com a participação de grandes nomes do setor petrolífero, como John Brown da BP e Jeroen van der Veer da Shell, assim como pesos pesados da indústria automobilística como Carlos Ghosn da Nissan e Renault.

Apesar do título brando (Modelando a agenda global, a equação de alternâncias do poder), as discussões  dos dia 24 a 28 de janeiro podem ser mais intensas em relação às negociações de 2003, quando o tema Guerra do Iraque dominou as discussões. Além das mudanças climáticas, outros assuntos potenciais incluem a contínua violência no Iraque e o aumento das tensões entre o Ocidente e o Irã, sem mencionar a Coréia do Norte.
 
Várias questões terão sessões específicas, no entanto somente o aquecimento global deve ter quatro conferências, incluindo uma sobre o delicado tópico da ligação dos furacões e outros desastres com as emissões de dióxido de carbono (CO2), que contará com a presença dos presidentes das gigantes seguradoras St. Paul Travelers e Zurich Financial Services. Sir Nicholas Stern, que recentemente publicou um relatório polêmico sobre o fenômeno, discutirá o tópico Implicações das Mudanças Climáticas sobre a Segurança.

Na quarta, o Fórum Econômico Mundial divulgou o Relatório de Riscos Globais de 2007, onde destaca a desconexão entre o poder dos riscos globais de causaram problemas sistêmicos com a habilidade da humanidade em mitigá-los. O documento sugere que 23 questões relatadas pioraram nos últimos 12 meses, apesar dos inúmeros alertas sobre seus potenciais impactos.

Algumas sugestões na área ambiental que devem ser discutidas em Davos são: melhorar a ligação entre segurança energética e mudanças climáticas e começar urgentemente um trabalho sobre o sucessor do Protocolo de Kyoto. Este novo acordo deve ser baseado em três princípios: envolver os Estados Unidos e países em desenvolvimento (principalmente China e Índia), estabelecer diferentes responsabilidades de reduções de emissões no futuro dependendo das emissões passadas e estado de desenvolvimento econômico e empregar o conceito de responsabilidade igual para todos com relação às mudanças climáticas.

ECOAGÊNCIA

 
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