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 | 07/11/2006 06h00min

Solução para caos no espaço aéreo pode ampliar insegurança

Reportagem do Jornal O Globo revela solução emergencial

Uma solução inusitada está em funcionamento desde quinta-feira para tentar ordenar a crise que se instalou no tráfego aéreo brasileiro desde o início da operação-padrão dos controladores de vôo. Todos os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), inclusive os usados pelo governo, deixaram de ser controlados pelo Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília (Cindacta 1) e passaram a ser operados pela Defesa Aérea, que antes tinha função apenas de monitorar aviões em missão militar.

De acordo com reportagem desta terça-feira do jornal O Globo, com a medida, o espaço aéreo passou a ter dois "gerentes": o Cindacta 1 para as aeronaves comerciais e a Defesa Aérea para os aviões da FAB. A solução acabou ampliando o clima de insegurança e estresse no Cindacta 1, já que as equipes não têm contato entre si.

Ainda de acordo com a reportagem, os controladores do Cindacta passaram a controlar só 14 vôos, dentro das normas internacionais de segurança, mas teriam agora que se preocupar com os aviões da FAB, sob controle da Defesa Aérea.

O comandante da FAB, brigadeiro Luiz Carlos Bueno tem audiência às 16h desta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Defesa, Waldir Pires, apresentou um relato detalhado sobre a situação nos aeroportos. Apesar do desgaste de Bueno e da cogitação de nomes para substituí-lo no Comando da Aeronáutica, fontes do Planalto disseram que, por enquanto, Lula não pretende fazer mudanças nessa área.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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