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 | 11/10/2006 13h46min

Uruguai incentivará turistas brasileiros por queda de argentinos

Instalação de fábricas de celulose gerou conflito entre os países

O governo uruguaio fará uma campanha de promoção turística no sul do Brasil para tentar compensar a queda na entrada de visitantes argentinos, devido ao conflito pela instalação de duas fábricas de celulose envolvendo os dois países, afirmaram hoje fontes oficiais.

A campanha, em vias de definição, abrangerá várias cidades brasileiras e incluirá a ida de autoridades uruguaias para participar da promoção, anunciou o ministro de Turismo e Esporte uruguaio, Héctor Lescano. Acrescentou que o objetivo é que possa aumentar a porcentagem de turistas brasileiros que escolhem o Uruguai como destino para passar as férias de verão.

Em porcentagem, os brasileiros são o segundo maior grupo de turistas que anualmente chegam ao Uruguai, embora ficam muito abaixo em comparação aos argentinos.

Na temporada passada, o número de turistas argentinos que visitou o Uruguai caiu aproximadamente 10%, devido aos bloqueios nas pontes internacionais organizados por grupos de moradores da cidade argentina de Gualeguaychú, que são contra a construção de duas fábricas de celulose em território uruguaio.

A empresa finlandesa Botnia está construindo uma fábrica de celulose nas proximidades da cidade de Fray Bentos, às margens do rio Uruguai, limite natural entre os dois países.

A espanhola Ence, que também iniciou os trabalhos de construção de uma fábrica de celulose na mesma região, deixou sem efeito o projeto há duas semanas e anunciou que o transferirá para outro lugar do Uruguai.

As autoridades argentinas e os grupos de moradores de Gualeguaychú são contra a construção das fábricas de celulose com o argumento de que prejudicarão o meio ambiente da zona, o que o Uruguai e as empresas negam.

O turismo é a segunda fonte de receita do Uruguai, atrás das exportações.

As autoridades uruguaias estimaram em US$ 500 milhões as perdas nos setores do transporte, hotelaria, gastronomia e comércio durante a temporada de verão passada, devido aos bloqueios das pontes internacionais.

Gualeguaychú, que são contra a construção de duas fábricas de celulose em território uruguaio.

A empresa finlandesa Botnia está construindo uma fábrica de celulose nas proximidades da cidade de Fray Bentos, às margens do rio Uruguai, limite natural entre os dois países.

A espanhola Ence, que também iniciou os trabalhos de construção de uma fábrica de celulose na mesma região, deixou sem efeito o projeto há duas semanas e anunciou que o transferirá para outro lugar do Uruguai.

As autoridades argentinas e os grupos de moradores de Gualeguaychú são contra a construção das fábricas de celulose com o argumento de que prejudicarão o meio ambiente da zona, o que o Uruguai e as empresas negam.

O turismo é a segunda fonte de receita do Uruguai, atrás das exportações.

As autoridades uruguaias estimaram em US$ 500 milhões as perdas nos setores do transporte, hotelaria, gastronomia e comércio durante a temporada de verão passada, devido aos bloqueios das pontes internacionais.

AGÊNCIA EFE
 
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