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 | 10/10/2006 09h51min

Indústria cresce 0,7% em agosto em relação a julho

Maiores altas regionais foram influenciadas pelos produtos de exportação

Em agosto de 2006, os índices regionais da produção industrial ajustados sazonalmente mostram um quadro positivo frente a julho, com crescimento em nove dos 14 locais pesquisados. De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Bahia (3,2%), Goiás (2,1%), Minas Gerais (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,9%) tiveram as maiores altas. São Paulo (0,5%), parque fabril de maior peso no país, cresceu mas ficou abaixo da média nacional (0,7%). Os demais locais com aumento na produção foram: região Nordeste e Pará (ambos com 0,5%), e Paraná (0,4%). Ainda em relação a julho, a indústria do Amazonas manteve-se estável (0,0%), e Espírito Santo (-5,8%), Pernambuco (-3,0%), Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-0,2%) apresentam quedas.

Em 2006 a produção industrial nacional avançou de forma discreta mas permanente, pelo índice de média móvel trimestral observa-se crescimento há cinco meses consecutivos, acumulando 1,3% no período. Acompanhando esse movimento, nove regiões pesquisadas também mostram saldo positivo na comparação. Pará (5,8%) e Goiás (4,4%), apontam expansão mais evidente. Amazonas (-6,6%), Pernambuco (-2,5%), Espírito Santo (-2,2%) e Santa Catarina (-0,1%) mostram perdas nessa comparação.

Em relação a agosto de 2005, enquanto o índice nacional subiu 3,2%, os índices regionais da produção industrial foram positivos em 11 locais. Pará (19,1%) tem a única taxa a dois dígitos nessa comparação. Ceará (7,2%), Goiás (5,5%), região Nordeste (4,4%), São Paulo (4,0%) e Minas Gerais (3,7%) também registram aumento. Tiveram altas abaixo da média nacional Santa Catarina (2,0%), Espírito Santo (1,9%), Bahia (1,0%), Rio de Janeiro (0,7%) e Pernambuco (0,3%). Permanecem em queda Rio Grande do Sul (-2,6%), Amazonas (-1,3%) e Paraná (-0,6%).

No acumulado do ano, houve altas em 10 locais pesquisados, com destaque para Pará (15,4%), Ceará (8,0%) e Espírito Santo (6,0%). Subiram acima da média nacional Bahia (4,3%), Pernambuco e Minas Gerais (ambos com 4,2%), São Paulo (3,7%), região Nordeste (3,4%) e Rio de Janeiro (3,2%). Goiás (2,1%) subiu abaixo da média global (2,8%). Assim, os locais com as maiores altas no ano foram influenciados pela manutenção do dinamismo dos produtos tipicamente de exportação. Por outro lado, o Rio Grande do Sul (-3,5%) assinala a queda mais intensa, refletindo, ainda, o desempenho desfavorável dos setores agrícola e de calçados.

Para o total do país observa-se um ligeiro aumento no ritmo de crescimento na passagem do final do primeiro semestre de 2006 (2,7%) para o bimestre julho-agosto (3,3%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2005. Essa aceleração atingiu 10 das 14 regiões investigadas, sendo mais acentuada no Pará, que passa de 13,5% no primeiro semestre para 20,9% no bimestre julho-agosto, e no Espírito Santo (de 4,7% para 9,8%). Por outro lado, a maior desaceleração entre os dois períodos ocorreu na Bahia (de 5,9% para -0,3%) principalmente, pelo recuo em refino de petróleo e produção de álcool e outros produtos químicos, setores mais pesados na estrutura fabril baiana.

IBGE
 
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