O Avaí mal comemorou a vitória por 2 a 0 em cima do Atlético-MG, sábado, na Ressacada, e já teve que viajar a Belém, onde enfrenta o Paysandu, terça, às 20h30min.

E tem motivo para comemorar: o triunfo em cima do Galo foi o primeiro do Leão por uma diferença de dois gols e só não trouxe de volta a liderança da Série B do Brasileiro porque o Náutico acabou virando para cima do Sport no clássico pernambucano e manteve a ponta.

Mesmo assim, o time catarinense continua na zona de acesso e motivação é o que não vai faltar para o próximo jogo, o terceiro da maratona de uma semana neste reinício de competição.

– Foi muito importante essa vitória pela força do Atlético, pelo poderio de torcida, os bons jogadores dirigidos pelo Levir Culpi. Mas também porque precisávamos muito da vitória, porque não tivemos um resultado bom lá em Brasília (derrota por 2 a 0, na última terça-feira). Futebol é assim: você perdeu um jogo, no próximo você tem que ganhar – comentou o treinador, que vai ser obrigado a mudar a equipe para o jogo contra o Paysandu.

O lateral-direito Carlinhos, que recebeu o terceiro cartão amarelo no sábado, desfalca o Avaí em Belém. A substituição natural seria a entrada de Edílson, que é o reserva imediato e conhece bem a posição. Mas o treinador pode optar pelo improviso. Assim como testou no jogo contra o Internacional (e com bom resultado), Benazzi admite a possibilidade de escalar o meia Fabinho como ala pela direita.

A saída de Fabinho abre uma vaga no meio-de-campo, que deve ser preenchida por Vinícius, que é o titular da posição e só não jogou no sábado porque estava suspenso. O volante Pedro Ayub, que precisou ser substituído depois de machucar o joelho esquerdo numa dividida e deixou o campo mancando, é dúvida. Se ele não puder atuar, o volante Marquinhos, outro que volta de suspensão, deve assumir a vaga de titular.

DIÁRIO CATARINENSE