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Novo movimento palestino propõe confederação com Israel

Informações não oficiais indicam que governo israelense e ANP teriam retomado negociações

Uma nova formação palestina, o Movimento da Solidariedade Nacional Palestiniana (MSNP), anunciou sua criação nesta terça-feira, dia 9. No programa, a MSNP propôs uma "confederação" entre o futuro Estado palestino e Israel, com uma "Jerusalém unificada" para capital. Em um comunicado publicado no jornal independente Al-Hilal, da Jordania, o MSNP, critica duramente a Autoridade Palestina e o seu presidente Yasser Arafat, que acusa de ter "humilhado e oprimido o povo palestiniano nos últimos 10 anos".

O programa do MSNP propõe a criação de um "Estado palestino que mantenha relações amigáveis com todos os países da região, incluindo Israel" e se pronuncia contra atos de violência que resultem na morte de civis dos dois lados do conflito. O movimento também apela a Israel para que "adote medidas sérias na via para a paz", nomeadamente a retirada das suas tropas das regiões reocupadas depois de 28 de setembro de 2000 e o levantamento dos cercos impostos às cidades e regiões palestinas.

Enquanto isso, os contatos entre o governo israelense e a Autoridade Palestina teriam sido retomados. Segundo informações não confirmadas oficialmente, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Shimon Peres, se reuniu com o ministro das Finanças palestino, Salam Fayed. Segundo a rádio pública israelense, essa foi a primeira de uma série de reuniões entre os dois lados. Em encontro realizado nesta segunda, Peres e Fayed teriam discutido o recolhimento de fundos para auxiliar o povo palestino. Hoje, Peres deverá se reunir com o novo ministro do Interior palestino, Abdelrazek al-Yahya.

Em outra notícia não confirmada oficialmente, dirigentes do Al Fatah, movimento de Arafat, estariam tentando convencê-lo a renunciar ao cargo de presidente da Autoridade Palestina e aceitar o cargo de presidente honorário. Os dirigentes também teriam sugerido que Arafat nomeasse um primeiro-ministro para disputar as eleições gerais previstas para janeiro de 2003.

Enquanto seguem contatos políticos, em Jerusalém leste, um palestino morreu e um policial israelense ficou gravemente ferido hoje durante um tiroteio. Um agente israelense pediu identificação a um palestino junto à Porta de Nablus, que dá acesso à Cidade Velha, e ele disparou contra o policial. Na aldeia de Yamum, perto de Jenin, soldados israelenses mataram hoje um dirigente da Jihad Islâmica, Muammar Dararne, de 30 anos. Desde o início da "Intifada" palestina contra Israel, em setembro de 2000, o governo de Israel já matou cerca de 70 integrantes de movimentos que acusa de terrorismo.

 
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