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PL gaúcho descarta aliança com PT

Alinhado com a candidatura de Anthony Garotinho (PSB) à Presidência da República em 16 Estados, o PL não é um aliado tão fácil de ser conquistado por Luiz Inácio Lula da Silva quanto o governador de Minas Gerais, Itamar Franco, dissidente do PMDB. Em Porto Alegre, a festa do lançamento das candidaturas do partido no Estado já está marcada para o próximo dia 22, às 17h, no Largo Glênio Peres.

Segunda sigla a lançar candidato próprio ao governo do Estado, em outubro do ano passado, depois de Celso Bernardi (PPB), o PL gaúcho mantém a postura divulgada há um mês em nota oficial. Assinada pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Paulo Gouveia, pelo pré-candidato a governador, capitão da Brigada Militar Aroldo Medina, e pelo vereador da Capital Valdir Caetano, a nota rechaçou em definitivo uma aliança com o PT.

– Todas as tentativas do senador José Alencar para mudar essa situação não deram certo – diz Caetano.

Filiado há cerca de seis meses ao partido, Alencar é cotado para ser vice na chapa de Lula, caso a aliança se concretize, ou para ser candidato a governador de Minas Gerais com o apoio dos petistas. Além do senador mineiro, os deputados federais Luiz Antônio de Medeiros (SP) e Valdemar Costa Neto (SP), presidente nacional da sigla, ajudam a manter a perspectiva de aliança com o PT.

O maior entrave para uma aliança entre PT e PL, porém, não é de ordem ideológica. A maioria dos parlamentares do PL, onde há forte influência da Igreja Universal do Reino de Deus, está mais inclinada a apoiar o candidato do PSB, Garotinho, que é evangélico. Enquanto Alencar, que é empresário, já participou de um roteiro de campanha com Lula por vários Estados, o líder da bancada da Igreja Universal em Brasília, deputado Bispo Rodrigues (RJ), tem se mantido a uma distância cautelosa.

Pouco depois do Carnaval, em meados de fevereiro, Lula chegou a jantar com Rodrigues em Brasília com a intenção de se aproximar da ala evangélica do PL. O petista saiu do encontro sem qualquer sinal positivo. Rodrigues deixou claro que não abriria mão do apoio a Garotinho caso a Justiça Eleitoral exigisse a reprodução das alianças nacionais nos Estados.

 
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