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 | 26/01/2006 10h56min

Dólar inverte tendência e sobe 0,13%, vendido a R$ 2,251

Investidores observam o depoimento do ministro da Fazenda, Antônio Palocci

O dólar comercial inverteu a tendência de baixa, registrada no início do pregão, e opera em alta de 0,13%, cotado a R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda (10h20min). No mercado futuro, para liquidação em fevereiro, a moeda norte-americana tinha alta de 0,38%, vendida a R$ 2,256.

A agenda está cheia hoje, depois do feriado de ontem em São Paulo. Os investidores observam o depoimento do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, na CPI dos Bingos, e a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central.

A taxa básica de juro, a Selic, caiu 0,75 ponto percentual neste mês, para 17,25% ao ano. Os analistas tentam, com a ata, descobrir pistas sobre os próximos passos do Banco Central sobre as taxas de juros e a economia brasileira.

O Comitê de Política Monetária repetiu a mesma avaliação feita na anterior, de que a flexibilização gradual da política monetária não compromete as conquistas dos últimos meses, no combate à inflação e na preservação do crescimento econômico, com geração de empregos e aumento da renda real. No entanto, alerta para a elevação das projeções dos índices de preços.

"Para que essa maior probabilidade continue se traduzindo em resultados efetivos, entretanto, é preciso que os indicadores prospectivos de inflação sigam apresentando elementos compatíveis com o cenário benigno que tem se configurado nos últimos meses" diz a ata.

A próxima reunião do Copom ocorrerá apenas no início de março.

Entre os indicadores que estão sendo divulgados hoje estão os dados sobre emprego e o índice de confiança do consumidor. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego encerrou 2005 em 8,3%. É a menor taxa desde março de 2002 e, portanto, a mais baixa de toda a série histórica da nova Pesquisa Mensal de Emprego.

Já a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o seu índice que mede a confiança do consumidor brasileiro subiu 6,7% em janeiro (de 103,6 na medição anterior para 110,5 este mês). A sondagem foi realizada entre 2 e 20 de janeiro com base em uma amostra de dois mil domicílios em sete das principais capitais do país.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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