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 | 10/12/2005 14h44min

EUA farão simulação contra pandemia de gripe aviária

Teste de resposta ao surto baseia-se no pior cenário possível de contaminação

A Casa Branca pretende realizar uma simulação de quatro horas para examinar a capacidade de resposta do Governo federal a uma possível pandemia de gripe aviária nos Estados Unidos.

O exercício, a ser feito com base no pior cenário possível caso ocorra a temida pandemia, contará com a participação de membros do gabinete presidencial e altos representantes do governo federal.

Nem o presidente George W. Bush nem o vice-presidente Richard Cheney participarão do exercício, segundo fontes da Casa Branca.

O porta-voz da Casa Branca, Trent Duffy, não quis dar detalhes sobre os componentes do teste de hoje, mas destacou que se trata de "um exercício" que faz parte dos esforços "para que o governo esteja pronto a responder" ante uma possível pandemia.

Em 5 de dezembro, Washington iniciou consultas com os Estados para atuar diante de uma possível pandemia de gripe aviária que pode afetar milhões de pessoas e interromper o comércio.

As consultas, a cargo do secretário de Saúde, Michael Leavitt, partem da premissa de que, por enquanto, as autoridades não estão "suficientemente preparadas" para uma possível pandemia.

As autoridades dos EUA elaboram respostas à pandemia de gripe aviária tendo como base um modelo hipotético do que poderia ocorrer no pior dos casos. Segundo essas hipóteses, em um período de seis semanas após surgir, a pandemia poderia afetar pelo menos 722 mil pessoas e, posteriormente, até 92 milhões de norte-americanos em um período de 16 semanas.

No pior dos casos, cerca de dois milhões de pessoas poderiam morrer vítimas da doença no mundo todo, segundo a hipótese do Governo.

AGÊNCIA EFE
 
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