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 | 04/03/2002 12h42min

ACM classifica busca da PF em escritório de Murad como ato político

O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou que a decisão de retirar o apoio do partido ao governo de Fernando Henrique Cardoso depende da executiva nacional do PFL. No entanto, em entrevista à Rádio Gaúcha, ACM afirmou que ele já deixou de apoiar o governo há muito tempo. Para ele, FH é quem tem o maior benefício, já que se favorece da bancada pefelista nas votações no Congresso.

A relação entre o PFL e o governo federal ficou estremecida depois da apreensão de documentos pela Polícia Federal realizada no escritório de Jorge Murad, marido da pré-candidata à Presidência, Roseana Sarney. O ato provocou o pedido de demissão do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, irmão de Roseana. A ação também foi interpretada como um ato político e causou a discussão sobre a continuidade do apoio do PFL ao governo.

Segundo ACM, a investida no escritório de Murad ocorreu em favor da candidatura de José Serra (PSDB). O ex-senador disse que a ação foi uma injustiça cometida pelo governo.

 
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