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 | 14/11/2005 14h32min

Febre aftosa em Mato Grosso do Sul prejudica suinocultor

Com granja lotada, produtor solta suínos

Os produtores de Mato Grosso do Sul estão soltando nos pastos suínos criados em confinamentos. A medida começou a ser adotada no sábado, quando o criador Levy Dias libertou o primeiro lote de dois mil porcos. Até terça-feira deverão ser soltos mais três mil.

Durante esta semana 35 mil animais da espécie terão o mesmo destino. Este é o total acumulado que deveria ser comprado por São Paulo, durante as três últimas semanas, avaliado em quase R$ 8 milhões. Caso o embargo praticado pelos paulistas em decorrência dos focos de aftosa no Estado não acabe até o final do mês, a situação ficará insustentável, conforme acredita o secretário estadual de Produção, Dagoberto Nogueira Filho.

– Ficaremos no prejuízo – ressaltou Levy Dias, explicando que há falta espaço nas baias.

A decisão dos suinocultores é uma ameaça para a saúde animal, segundo Nogueira Filho:

– Uma eventual enfermidade suína desembocaria em perdas sem precedentes para o Estado.

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