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 | 10/11/2005 08h20min

Famílias que tiveram prejuízos com aftosa receberão cestas básicas

Governo discute medidas para auxiliar produtores familiares

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai repassar cestas de alimentos às famílias de Mato Grosso do Sul que tiveram perdas econômicas em função da febre aftosa. O Ministério integra o Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para articular ações de governo de forma a conter a expansão da aftosa.

Nesta quarta-feira a equipe formada por representantes de 12 ministérios chegou ao Estado a fim de vistoriar a situação dos municípios. Em Mato Grosso do Sul foram identificados 22 focos da doença. A coordenadora de Apoio a Grupos Vulneráveis do MDS, Clenivalda França, representará o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Onaur Ruano.

O Grupo Interministerial manterá reuniões com o governo do Estado, prefeitos, agricultores familiares e representantes de entidades de classe e frigoríficos da região. O objetivo é prestar apoio às comunidades que tiveram suas atividades econômicas prejudicadas em decorrência dos focos da doença.

As medidas incluem indenização aos criadores que tiveram animais abatidos em função da aftosa, apoio às famílias de produtores afetados por prejuízos e auxílio à população urbana, especialmente às famílias de funcionários demitidos em decorrência da queda de produção e prejuízos dos frigoríficos.

O MDS fará um levantamento das necessidades de cestas de alimentos para garantir o abastecimento de comunidades atingidas. Serão analisados também os programas e projetos a serem executados em conjunto com os governos estadual e municipais para a retomada das atividades produtivas.

Nos municípios onde os focos de aftosa foram detectados há 15 assentamentos com um total de 2.608 famílias. Destes, 13 assentamentos com um total de 2.109 famílias estão localizados em área afetada pela aftosa. O número de agricultores familiares no Estado é de 3.718. O governo estadual e o Ministério do Desenvolvimento Agrário estão apurando o número de famílias que tiveram sua economia e subsistência afetadas.

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