Uma pesquisa realizada pela consultoria DBM mostrou que 45% dos executivos não gostariam de ficar mais do que três anos na empresa em que trabalham. A consulta foi feita a 770 executivos de diversas áreas, sendo que 15% desses profissionais são da Região Sul. O dado faz parte de uma pesquisa sobre engajamento realizada recentemente pela DBM, consultoria internacional especializada em transformação e transição de indivíduos e organizações.

O estudo, que considerou profissionais ligados a empresas de portes variados e ensino superior completo, mostra ainda que os executivos financeiros lideram o desejo de troca de empregador, sendo seguidos de perto por profissionais da área jurídica – com 54,5% – e por profissionais de vendas – 53,53%.

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Entre os motivos para tal postura é a falta de reconhecimento, item que ocupou o terceiro lugar mais votado quando a dúvida é “O que faria você deixar a empresa em que trabalha?”. São 14% contra apenas 6% de média, de toda a pesquisa. O primeiro e segundo motivos são, respectivamente, ‘falta de desafios e perspectivas de desafio profissional’ e ‘falta de perspectiva, crescimento e sustentabilidade da empresa’. O item ‘remuneração inadequada’ foi o menos votado, com apenas 5% das escolhas.

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Para Carla Virmond Mello, diretora da consultoria paranaense especializada em gestão de pessoas ACTA – Carreira, Transição e Talento, parceira da DBM para a Região Sul, os números refletem um novo conceito de trabalho. “Com o aquecimento do mercado de recrutamento de executivos, as corporações não conseguem reter os seus profissionais por tempo indeterminado. O ideal é encarar a nova realidade e considerar outros formatos de contrato, como as contratações por projeto, por exemplo.”, considera.

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Segundo a especialista, estas modalidades podem garantir o engajamento, a motivação e desafiar o profissional a chegar até o final com bons resultados para a empresa.

Fonte: Smartcom Inteligência em Comunicação

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