Nem todos os casais sonham com uma cerimônia de casamento na igreja e muitos não sabem que existem outras alternativas ao tradicional. Alguns acham que fazer a cerimônia somente com o juiz de paz torna-a muito rápida e fria, uma vez que o profissional apenas cumpre com a burocracia civil. Mas saiba que é possível sim fazer uma linda celebração, fora do templo e com o auxílio de um profissional capaz de dar um tom emocionante a esse momento tão especial para noivos, familiares e amigos.

Não erre na escolha das flores

O celebrante de casamentos é uma figura muito procurada para conduzir a cerimônia matrimonial de casais que não têm laços religiosos, ou são de religiões diferentes. Um fator que atrai bastante os casais é a forma como esse profissional quebra o protocolo e não precisa, necessariamente, seguir regras e normas tradicionais comuns nas igrejas.


(Foto: Michael Paz) 

Maurício Ehrlich é celebrante desde 2002 e conta que seu trabalho é encantar a todos com as palavras e o uso de simbologias. As pessoas que contratam os seus serviços optaram por realizar o casamento não religioso, mas ele deixa claro que essa celebração não tem nenhum valor jurídico. “Para cada casamento eu preparo algo especial e me recordo de coisas muito marcantes, mas essa celebração não substitui aquele processo civil, pelo qual os casais costumam passar no cartório ou quando contratam um juiz de paz”, reforçou.

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Para que a cerimônia não religiosa tenha a cara do casal, o trabalho do celebrante começa por uma grande pesquisa. Ele precisa entrevistar e conhecer intimamente os noivos para que possa organizar seu discurso, que costuma ter uma linguagem divertida, impactante, emocionante e que fique na mente dos convidados para uma reflexão posterior.


(Foto: Daniel Silla Grecco)

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A crônica, que relata um pouco da história do casal, é uma surpresa a ser revelada apenas na hora do casamento. Os noivos não costumam interferir ou dar palpites em relação ao discurso do celebrante e o resultado é sempre comovente.

Ehrlich também se utiliza de recursos visuais e metáforas para ilustrar a união de dois indivíduos. Elementos como areia colorida, fitas e velas, por causa do fogo, são explorados para simbolizar que duas vidas passam a ser uma só, com objetivos e sonhos em comum.


(Foto: Daniel Silla Grecco)

Além disso, os padrinhos realizam uma espécie de ritual, onde colocam num recipiente diversos condimentos para temperar a vida dos pombinhos e desejam coisas boas ao mesmo tempo. Aos pais são ofertados presentes, na maioria das vezes,plantas que representam a vida e a necessidade de sempre regar e cultivar os relacionamentos.
 

(Foto: Éverton Rosa)
 
O buquê da noiva também pode ser outra surpresa. As madrinhas trazem consigo flores e, durante o cortejo inicial, entregam-nas ao noivo. Depois de totalmente formado o buquê, entra a noiva e recebe das mãos do seu amor as flores.

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Outro diferencial é liberdade para a escolha do local, a decoração, que pode ser toda personalizada e até mesmo o dress code pode ser menos formal.

 

(Fotos: Michael Paz)

Velas, tochas e luminárias podem ser ótimos recursos para fazer o caminho por onde passam os noivos e padrinhos. Arranjos de flores sobre as mesas e suspensos, pedras, e uma boa iluminação podem deixar o ambiente ainda mais bonito. Se o casamento for ao ar livre, lembre-se que é sempre preciso preocupar-se com toldos para que o tempo não traga nenhuma surpresa desagradável.


(Foto: Michael Paz)

O importante é escolher e planejar cada detalhe para que tudo revele a personalidade e a história dos noivos, aproveitando a liberdade que o casamento não religioso dá ao casal. 

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