Qual vai ser seu cartão de visita para o mercado de trabalho? Um currículo bem organizado, com informações relevantes em destaque, pode ser um bom começo. Mas como reunir essas informações de modo que esse material chame a atenção do entrevistador?

Conversamos com a sócia da Diel & Diniz Consultoria Carmen Diel, que fez um passo a passo e listou os tópicos principais para que seu currículo se diferencie na hora da entrevista. Lembrando que as informações devem ser as mais verdadeiras possíveis, portanto, se você não tem um idioma fluente, nada de forçar a barra, ok!? 

:: Fácil visualização: O currículo deve ser resumido, de preferência em até duas páginas, e de fácil visualização. “A pessoa que receber o currículo tem que olhar para ele e ver que as informações que estão ali fazem sentido com a vaga que você está tentando”.

:: Dados pessoais: Dados pessoais como nome completo, idade, estado civil e os contatos são essenciais, já no começo do currículo. Depois, colocar o objetivo da área em que a pessoa pretende atuar. “Isso tem que fazer sentido com a área profissional em que o candidato pretende atuar. Por exemplo: a pessoa tem Marketing, e coloca no objetivo que quer trabalhar com Suprimentos, que é a parte de administração. O candidato acaba se queimando já na apresentação porque são áreas diferentes”.

:: Histórico dos empregos: sempre começar com a situação atual. O ideal é colocar o nome da empresa, desde quanto está nela, e o cargo, bem como as principais atividades que desenvolveu neste período. “Tudo isso tem que ser de forma resumida, e que não ultrapasse duas páginas. Se a empresa tiver necessidade de detalhar, ela vai entrar em contato com o candidato depois”.

:: Diferenciais e idiomas: O currículo também deve apresentar diferenciais, e os idiomas ganham ponto! “É muito importante colocar, junto com a formação, em tópicos, o domínio de idiomas. Se a pessoa tiver inglês fluente e avançado, citar isso. mas não adianta colocar tudo ‘básico’ porque isso não vai agregar nada”.

:: Redes sociais: E as redes sociais, das quais muita gente faz parte, vale a pena comentar? “Geralmente as empresas já têm o costume de procurar automaticamente o perfil do futuro contratado nas redes, seja no twitter ou facebook, então não vejo necessidade”, finaliza.