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 | 28/04/2011 13h33min

Como lidar com relacionamentos dentro do ambiente de trabalho?

A etiqueta profissional é indispensável em qualquer caso e muito mais quando se trata de um relacionamento dentro do ambiente de trabalho

Com o ritmo de trabalho cada vez mais acelerado, torna-se cada vez mais comum as pessoas passarem mais tempo em convívio com colegas de trabalho do que qualquer outro grupo de relacionamento. O resultado são histórias de casais que começaram a se conhecer melhor, se não na empresa, por intermédio do trabalho.

>> Quais são as suas dicas para lidar com relacionamentos no trabalho? 

Quem não conhece um caso desses, onde o relacionamento nasce e cresce dentro de uma empresa? Não há como dizer se é certo ou errado, o fato é que com a frequência desses acontecimentos, fazem-se necessários alguns cuidados. “Também é importante analisar todas as conseqüências que podem vir a ter durante ou depois de finalizado um relacionamento dentro do ambiente de trabalho”, diz Carlos Contar consultor de Recursos Humanos e diretor da regional sul da Business Partners Consulting.

Segundo Carlos, a etiqueta profissional é indispensável em qualquer caso e muito mais quando se trata de um relacionamento dentro do ambiente de trabalho. “Não é raro ver pai e filho se tratarem pelo sobrenome dentro de uma organização. Não chamaria de frieza e sim de uma postura profissional”, conclui Carlos.

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O consultor ressalta que a dica funciona também para casais. “Carinhos e demonstrações públicas de afeto podem gerar uma situação desconfortável aos demais colegas”, diz. Porém, os cuidados vão além da etiqueta e aparência. “Não é fácil delegar, tão menos acatar, decisões profissionais de uma pessoa com quem possua vínculos afetivos que por vezes diferem da postura profissional.

Assim, para o gestor que possua situações como essa dentro da empresa, o conselho é de que os profissionais atuem em áreas ou posições diferentes, para que os problemas pessoais e profissionais não se misturem”, diz Carlos. O consultor alerta que proibir nem sempre é o caminho mais fácil. “Retomando a situação de que as pessoas convivem muito mais com colegas de trabalho do que qualquer outro grupo, não é raro que existam relacionamentos afetivos.

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Nestes casos, é melhor conhecer o que se passa com cada pessoa do que coibir e ter surpresas desagradáveis no futuro, como a perca de performance ou até mesmo, do próprio profissional por questões pessoais”, observa Contar. O consultor lembra também que, assim como laços profissionais, laços pessoais também se rompem e não podem prejudicar o profissional dentro da empresa. “Se a pessoa consegue manter a discrição e distanciamento necessário dentro de um ambiente de trabalho, ela também poderá fazê-lo se o relacionamento terminar. Assim, ninguém sairá prejudicado”.

Por fim, Carlos Contar diz que não há fórmula certa. “Dentro da gestão de recursos humanos, todos os fatores devem sem considerados. Um diálogo aberto entre gestor e profissionais ainda é a melhor solução para todas as situações”, finaliza.

Fonte: Comunicare

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Um diálogo aberto entre gestor e profissionais ainda é a melhor solução para todas as situações
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