| 05/04/2011 09h27min
Durante a Semana Santa, é normal as pessoas que não estão acostumadas a comer peixe aderirem a esta refeição. A tradição católica de evitar carne vermelha na Sexta-Feira da Paixão é forte, e mesmo ateus ou pessoas de outras religiões aderem a este simbolismo, para variar o cardápio no feriado. E quem já come peixe o ano inteiro, aproveita a grande oferta desta época para experimentar novas variedades.
Abaixo, você encontra dicas de como identificar se o peixe está mesmo fresco, as opções mais encontradas no mercado, quais as melhores formas de cozinhá-los e os valores nutritivos de cada variedade.
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Como identificar se o peixe está fresco
Local de exposição
O peixe deve estar coberto por gelo e com cerca de 5º C de temperatura.
Olhos
Os peixes frescos apresentam olhos brilhantes, pupila escura e a íris branca ou amarelada. Se os olhos estiverem esbugalhados e opacos, tome cuidado, pois pode ser sinal de deterioração.
Corpo
A rigidez indica que o peixe morreu há pouco tempo e é possível dobrar o corpo após algumas tentativas. Porém, deve-se estar atento se esta rigidez está ligada a um congelamento anterior. Neste caso, não é possível dobrá-lo. Para identificar estas características, não tenha medo, coloque as mãos no peixe e aperte a barriga!
Escamas
Devem estar brilhantes, firmes e oferecer resistência se arrancadas com a mão.
Brânquias
As brânquias (órgãos de respiração) além de úmidas, devem apresentar uma coloração vermelha ou rosada. A coloração pálida e o aspecto viscoso indicam deterioração.
Cheiro
O cheiro de maresia revela o frescor. Cheiro ácido ou azedo pode indicar o início do processo de deterioração.
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Variedades de Peixes
Atum
De cor rosa, avermelhada, a carne deste peixe é gorda e rica em vitaminas. Perfeito para ser assado, grelhado, gratinado ou ensopado. Também pode ser apreciado cru ou na mistura de molho e patês.
É fonte de proteínas, vitaminas e minerais. Tem poucas gorduras saturadas e alta concentração de ômega 3.
Sardinha
Deve ser brilhante e com a carne bem vermelha. É uma opção mais em conta.
Salmão
É importante estar rosado ou avermelhado, sua cor original. Evite os esbranquiçados, pois este é um sinal de que não está fresco. É bom comprar o peixe inteiro para evitar o congelado, que perde muito suco durante o descongelamento.
Bacalhau
Um dos mais frequentes nos cardápios do almoço familiar da Sexta-Feira Santa. O bacalhau deve ser branco, evite as peças escuras.
Uma dica para o cozimento é analisar a espessura do dorso do bacalhau nas peças inteiras. As partes mais grossas são boas para cozinhar em forma de postas e o restante é melhor utilizado quando desfiado, acompanhando molhos ou em bolinhos.
O segredo para o bacalhau não ficar muito salgado é a a dessalga. A carne deve ser deixada de molho em água gelada. É indicado que se troque a água ao menos duas vezes.
Robalo
Pescado de carne branca, magra e delicada, com poucos espinhos. Por ser consistente, pode ser cozido, grelhado ou assado. Os peixes de tamanho pequeno ficam melhores na grelha. Os exemplares maiores devem ser, preferencialmente, cozidos inteiros.
Linguado
Tem carne branca, magra, firme e suave. Apresenta cor amarronzada na parte superior e branca na inferior. Encontra-se, normalmente, no corte de filé, porém, pode ser assado inteiro, no forno ou na grelha.
A carne é saborosa e ideal para o preparo de pratos mais elaborados. É usado desfiado em bolinhos, tortas e suflês. O linguado de água doce tem baixo teor de gordura e altos níveis de iodo, proteína e selênio e vitaminas.
Truta
O peixe pertence à mesma família do salmão. O dorso tem cor que varia do esverdeado ao castanho, sendo as laterais acinzentadas e a parte inferior esbranquiçada. É fácil reconhecê-lo pelas pintas escuras nas nadadeiras e no corpo.
A truta é uma ótima escolha para receitas mais requintadas, acompanhadas de molhos finos, ervas e oleaginosas (como amêndoas ou castanhas). Possui alto valor nutritivo, com muito teor de proteína, cálcio, fósforo, selênio, sais minerais e vitaminas, além de ácidos graxos, ômega 3 e baixo teor de calorias.
Outras dicas
- Pressione levemente o peixe e solte. A carne deve retornar; se a marca do seu dedo ficar por muito tempo, o peixe pode não estar muito fresco.
- Compre peixes inteiros, pois além de saber quanto se está pagando pelo que se está levando, é possível perceber se ele é fresco.
- Pode ser difícil identificar o cheiro de fresco quando há muitos peixes em um mesmo local, como uma feira de peixe. Porém, tente identificar de perto. O peixe fresco não tem cheiro muito forte.
HAGAH PR
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