Todo mundo quer ficar na moda, e tem gente que trabalha exatamente com isso pra fazer os novos modelos, lançar as novas coleções e trazer para o mercado as novidades do mundo fashion. Curitiba e o estado do Paraná, como um todo, têm produzido uma boa safra de estilistas.

Taisa Ruiz Paloma é uma das novidades nesse segmento. Com a coleção completa lançada há menos de um mês, a estilista já conseguir belos voos. “Minha estreia num grande evento foi neste ano, na 5ª Edição do Paraná Business Collection, através da Joyful Sustentável. Foi um grande desafio, uma prova de fogo e um salto surpreendente na minha carreira em vários aspectos, especialmente pelo envolvimento com as pesquisas sobre sustentabilidade”, orgulha-se.


Foto: Arquivo Pessoal 

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A jovem profissional começou a se interessar por moda ainda pequena. Brincava com bonecas de papel, desenhava roupas e costurava manualmente roupas para as Barbies. “Ainda me considero no início da carreira, mas até aqui já foi um mega aprendizado. O primeiro contato com o mercado de moda foi em um estágio no estilo de uma marca curitibana, depois disso trabalhei com a venda de atacado no Paraná. Foram grandes marcas como a Calvin Klein Jeans, Maria Filó e Maria Bonita Extra, e essa experiência me garantiu uma visão real e comercial de uma marca, contribuiu muito para o meu processo de desenvolvimento de coleção”, lembra.

Outro destaque é o estilista Jefferson Kulig. Renomado no mercado da moda, Kulig começou como quase todo mundo que tem interesse em trabalhar com roupas. “Comecei com 15 anos a trabalhar na fábrica de tricot da família, então eu nasci nesse meio já!”, relata.

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No currículo, coleções no São Paulo Fashion Week e apresentações na Tranoi, em Paris. “Tranoi é um showroom que apresenta a coleção de criadores para compradores do mundo inteiro”, explica. Segundo ele, o investimento para ser um bom profissional é alto. “Um estilista tem um custo muito alto pra se manter atualizado. Tem que investir em viagens pelo menos uma vez por ano aos grandes centros de moda como Paris, Londres, Nova Iorque e Tóquio, por exemplo”.


Foto: Jefferson Kulig, Divulgação 

Quer mais uma dica? Carolina Marzall, da Lamb (Laboratório Alternativo de Moda do Brasil) . Há seis anos ela se dedica às produções na loja, e o começo da carreira não foi diretamente para o segmento da moda. “Aos 16 anos, quando fui prestar vestibular, fiz alguns testes vocacionais e dentro dos cursos indicados estava moda. Porém não havia cursos aqui e acabei tentando vestibular para arquitetura. Passei, mas antes de iniciar soube do curso de estilismo do Senai. Fiz parte da segunda turma”, lembra.

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Para Carol, a capital paranaense ainda precisa de uma reformulação no segmento da moda. “Curitiba é fraca neste sentido. Grandes marcas daqui acabaram ou mudaram de cidade. Acredito que o interior do Paraná e Santa Catarina tenha mais oportunidades em grandes confecções. Temos uma clientela que valoriza nosso trabalho e a exclusividade, mas ainda são uma pequena fatia”, conta.


Foto: Divulgação

Do interior do Paraná, Isabella Shimizu Seghese trouxe uma marca com características próprias, a Picnicdelefante. “Comecei aos 16 anos, quando ganhei uma máquina de costura e passei a desenvolver bolsas e vendê-las na internet. E foi assim por três anos em Maringá”. Quando se mudou para Curitiba em 2008, começou a desenvolver coleções de roupas também.


Foto: Divulgação

A jovem tem apenas 23 anos e já tem no currículo participações em duas edições do Crystal Fashion, três aparições no Paraná BUssiness Collection (os dois eventos acontecem em Curitiba) e uma no Riccione Moda Itália, na Itália.

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