| 02/02/2011 14h33min
De acordo com uma pesquisa realizada pela Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário) e pela Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), o faturamento do setor de trabalho temporário foi de R$ 19 bilhões por ano entre 2009 e 2010 e a média mensal de trabalhadores temporários é de 902 mil. “A cada ano estes números crescem, aumentando as oportunidades para quem está fora do mercado de trabalho”, afirma Gledson Rossetti, coordenador de marketing e negócios da empresa de recursos humanos Global Network.
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O trabalho temporário é regulamentado pela Lei Federal nº 6019/74 e é uma alternativa legal para atender demandas em épocas específicas – como Natal, Páscoa e Dia das mães – ou a substituição de funcionários efetivos que estão afastados. “A substituição do colaborador efetivo pode ocorrer por motivo de doença, acidente, férias e até licença-maternidade. Muitas vezes não é vantajoso para a empresa suprir sua ausência com a admissão de um novo funcionário ou com o remanejamento de algum trabalhador de outra área, então é feita a contratação de um temporário”, explica.
Os dados da Asserttem e da Sindeprestem também mostram que o percentual de efetivação do trabalho temporário neste mesmo período foi de 37,3%, enquanto de 2008 para 2009 foi de 36,3%. “É impossível todos os temporários serem contratados pelas empresas. Por isso é fundamental se destacar e focar em resultados para aumentar as chances de efetivação”, ressalta.
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Rossetti aponta que alguns fatores como disciplina, pontualidade, pró-atividade, criatividade e bom relacionamento são essenciais para ser visto com bons olhos pela organização. A postura do funcionário temporário deve ser a mesma de um efetivo e otimismo nunca é demais. “Seja agradável, contagie as pessoas que estão perto de você e saiba trabalhar em equipe, sempre respeitando a opinião de outras pessoas e sugerindo novas ideias. Flexibilidade e facilidade em se adaptar a novas realidades são outras qualidades muito valorizadas pelas empresas que buscam novos talentos”, enfatiza.
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O especialista observa que também é importante estar atento ao perfil da empresa e isto pode ser feito através da análise de sua missão, valores e princípios. Outra forma de demonstrar comprometimento com a empresa é investir na sua formação profissional. Apesar do trabalho temporário ter a duração de no máximo três meses – podendo ser renovado uma vez pelo mesmo período segundo a legislação vigente -, cursos, livros e palestras nunca são demais. “Mesmo que não haja efetivação este investimento contará pontos extras no currículo e pode servir como uma alavanca para outras oportunidades, até mesmo na empresa que o contratou provisoriamente”, considera.
Fonte: Toda Comunicação
Flexibilidade e facilidade em se adaptar a novas realidades são outras qualidades muito valorizadas pelas empresas que buscam novos talentos
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Diego Redel - Banco de Dados - 2008
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