| 02/06/2010 14h36min
O colchão sempre é apontado como o responsável por noites bem ou mal dormidas, mas o travesseiro também influencia (e muito) o resultado do merecido descanso.
Qual foi a última vez que você trocou de travesseiro?
Não tenha vergonha de experimentar antes de comprar. Prove, deite com ele, sinta se ele fica bem acomodado em diferentes posições. Mas se não tem cama ou sofá na loja, use a parede mesmo, com a cabeça bem na linha da coluna e com o travesseiro encaixado perfeitamente entre a orelha e a parede.
O negócio é não comprar errado.
A altura
Antes de mais nada tenha em mente que o travesseiro deve ser projetado para deixar a cabeça, o pescoço e a coluna confortáveis enquanto você dorme e a altura deve ser a ideal: nem demais e nem de menos. Quando você se deita de lado, ele terá que preencher o vão que fica entre a cabeça e os ombros - posição essa, aliás, a mais recomendada por especialistas para evitar desconforto e dores.
Para aqueles que só conseguem dormir de costas, o travesseiro ideal é o mais fino, daqueles que não deixam a cabeça envergar para trás. Se errar na compra é bem provável que uma noite de sono provoque no dia seguinte cansaço, dores (mãos, dedos, nuca, ombros e costas), enxaqueca, tontura, torcicolo, má circulação e insônia.
Tipos mais comuns encontrados no mercado
Espuma compacta ou poliuretano - Ele não cede facilmente ao peso da cabeça durante a noite, mas é um pouco macio;
Flocos de espuma – Tem pequenos espaços entre os pedaços de espuma – o que deixa o produto um pouco mais macio. A única dificuldade encontrada é que os flocos soltos podem se deslocar para os cantos com o uso ao longo dos dias;
Espuma viscoelástica (o popular NASA) – É considerada uma espuma de última geração por especialistas. Facilita a adaptação ao contorno e à temperatura do corpo, o que facilita a circulação e evita dores musculares;
De molas – Usa molas ensacadas em tecido e é um pouco mais resistente. O molejo constante pode alterar o formato do travesseiro;
De plumas e penas de ganso - Os mais macios de todos, este modelo é facilmente ajustável ao formato da cabeça. O mais leve de todos tem os seus contras: acumula muitos fungos, bactérias e ácaros, não é indicado para pessoas alérgicas. Além do mais, não dá estabilidade ao corpo com relação à cabeça:
De fibra e microfibra – Material bem flexível, mas o fato de ser sintético faz com que não seja um bom condutor térmico. Em outras palavras, esquenta demais e causa reações dermatológicas em peles sensíveis;
Ervas – É terapêutico. Os adeptos da aromaterapia defendem a tese de que o travesseiro de ervas pode melhorar a qualidade do sono. Elementos como o alecrim (ameniza dores de cabeça) e camomila (tranqüilizante natural) são muito consumidos. A estrutura não é lá essas coisas, já que ele precisa de um espaço interno para trocar o refil de ervas.
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