| 01/04/2010 15h26min
Pesque-pague é uma modalidade de pesca que se pratica como um esporte ou hobby, pois a subsitência do pescador não depende exclusivamente desta atividade.A atividade do pesque e pague é realizada dentro de lagos, artificiais ou naturais, onde o pescador paga pela quantidade de quilos pescados durante o dia.
>> Já foi em um pesque-pague? Como foi a experiência?
Hoje em dia, a maioria dos Pesque-pagues foram transformados na modalidade de pesca esportiva. No Brasil, as espécies que são comumente encontradas para pesca, são: Pacu, Tambacu, Tambaqui,Carpa, Bagre e Tilápia. Os lagos e tanques de pesque-e-pagues, normalmente, estão repletos de peixes - hoje, das espécies mais variadas, raras até, prontos para serem pescados. E, segundo alguns puristas, pescar em condições tão favoráveis tira muito a emoção da pescaria. Isso porque, não raro, vê-se aquele pescador de primeira viagem se dar muito bem sem, digamos, utilizar técnica alguma - só a sorte.
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Na carretilha, ao contrário do molinete, o carretel é móvel e gira livremente quando é tracionado pelo peso da isca. A cabeleira ocorre no momento em que ele gira com velocidade superior a saída de linha e, principalmente, quando a linha para de sair abruptamente e o carretel continua girando. Nessas situações a linha afrouxa e desenrola sobre o carretel, e o resultado é uma sobreposição de linhas embaraçadas difícil de ser desfeita. Porém, antes de indicar os procedimentos mais conhecidos para evitar cabeleiras, vamos explorar um pouco mais os aspéctos mecânicos e recursos das carretilhas. Para isso, veja algumas dicas para se dar bem antes de ir a um pesque-pague:
1. Estudo da área: Não esqueça do boné e óculos escuros. A cadeira de praia dá mais conforto na pesca com isca natural. Como em qualquer pescaria, primeiro você tem de saber quais as espécies que podem ser encontradas no local e, daí, partir para o peixe desejado. Cada espécie terá uma isca mais apropriada, tralha correta e horários propícios para se obter êxito na captura.
2. Hora boa: As melhores capturas nos pesque-pagues se dão de manhã ou no fim da tarde. A claridade e o calor forte do meio dia fazem os peixes irem um pouco mais para o fundo. Por isso, dias nublados podem render mais capturas. Alguns estabelecimentos funcionam também para pescarias noturnas onde pode-se capturar os grandes redondos e peixes de couro. Neste horário, devido ao pouco movimento, os peixes não ficam assustados e encostam mais perto da margem. Fique atento nessa área.
3. O truque da ceva: Os peixes maiores, mais desconfiados, demoram um pouco mais para chegar no tumulto. Por isso, procure cevar para atrair os pequenos e aguarde um pouco antes de lançar a isca. Quando perceber grandes rebojos, é a hora certa do arremesso.
4. Comida pronta: Ração de peixe, cachorro e gato valem como isca. Se não tiver furo, utilize um furador para perfurar e assim facilitar sua acomodação no anzol. Normalmente passamos duas a três iscas com furo e travamos a saída, fixando uma terceira ração na ponta do anzolo. Antes de iscar: procure deixar a ração na água uns três minutos para amolecer e ficar no ponto.
5. Hora do lanche: Queijo, mortandela e pedaços de salsicha completam o arsenal de iscas. O queijo é mais indicado para os grandes redondos. A salsicha, para matrinxãs, piaus e dourados. Para eles tenha um empate de aço, se não, a chance de ver sua linha cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.
6. O truque das tilapinhas: Quando há muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior. .
7. Mão na massa: Para facilitar a vida do pescador, há uma grande variedade de marcas de massas para todos os gostos e espécies de peixes. Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas moldar no tamanho desejado. Outras vêm em potes ou embalagens plásticas, faltando adicionar água para dar liga. Acrescente apenas o suficiente para poder moldar e não aperte sobre o anzol. Apenas direcione o anzol para o meio da isca e encaixe. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga - banana amassada resolve o problema. .
8. Tempo quente, pesca também: No verão, quando os peixes comem bem, fuja das áreas mais movimentadas do lago. O peixe não escuta, mas sente a vibração que é transmitida pela água. Falar nas margens pode, mas correria assusta o peixe, que acaba se concentrando no centro do lago. Nesse caso, se estiver utilizando uma bóia, posicione sua isca perto da superfície, junto aos rebojos. Se estiver pescando no fundo, arremesse também para esse local.
9. Peixão na mão: e agora? Para tirar o seu troféu da água, faça uso de um passaguá (aquela espécie de redinha, parecida com aquelas de caçar borboletas). Se não for levar o peixe, procure manuseá-lo com cuidado e segurança no menor tempo possível. Lembre-se que quando sai um peixe grande, além da trocida habitual contra ou a favor, o dono do estabelecimento também fica de olho para ver o tratamento dispensado ao peixe.
10. Cuidado com o espinho: Tilápias podem ser retiradas da água, segurando-as firmemente na parte de baixo da boca. As grandes merecem mais atenção - cuidado com os espinhos do dorso. Um alicate de contenção resolve o problema com segurança, sem ser preciso tocar no peixe.
11. Olho na linha: Se o local for livre de estruturas como galhadas, monofilamento de 10 a 20 lbs no molinete ou carretilha, completando com líder de 20 lbs. Um pequeno empate ajuda nos peixes com dentição. Para pacus ou peixes de couro, linha 15 lbs, com empate de aço.
12. Tralha completa: Tenha sempre um alicate trava peixe e um de bico para retirar o anzol da boca do peixe. Apoiadores e sal-varas complementam sua tralha. Se quiser saber o peso, tenha na mão o alicate de contenção com balança - mas não faça uso deste para os peixes de bocas frágeis, como as carpas.
Lista completa de Pesque-Pague em Curitiba e região!
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